Em dezembro de 2017, reunidos no hotel Relicário em Araguaína, a cúpula do Partido da República (PR) anunciou a pré-candidatura do atual prefeito da cidade Ronaldo Dimas ao governo do Tocantins. Na ocasião Dimas aceitou o desafio e já partiu para visitas em todo o estado usando a máquina pública municipal em sua pré-campanha.

Em suas andanças, na maioria das vezes sempre estava na companhia da dupla de Vicentinhos, pai e filho o senador e o deputado federal. Em uma das oportunidades o Senador Vicentinho disse em Wanderlândia que a candidatura de Dimas ao governo do estado era a segurança que eles teriam para contar com um gestor político, técnico e envolvido com o social. Disse ainda que ele seria um grande governador.

Insegurança nos aliados e Pesquisas

No início de março deste ano conversas de bastidores davam conta de que Ronaldo Dimas iria anunciar a sua desistência em disputar ao cargo de governador, o motivo seria a insegurança nos seus aliados, mas segundo informações da época o motivo maior seria ao seu não crescimento nas pesquisas que teriam sido realizadas pelo seu próprio grupo.

Mudança de cenário

Com a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e a determinação do TSE para que o presidente da Assembleia Legislativa Mauro Carlesse (PHS) assumisse o comando do estado interinamente mudou o cenário e Dimas mudou a estratégia buscando alianças, mas não obteve sucesso, ficando cada vez mais isolado na corrida rumo à candidatura ao governo do estado.

Isolamento

No último dia 25 de março o presidente do PR, senador Vicentinho Alves declarou que Dimas ainda era uma opção do partido nas eleições de outubro, mas que com a indecisão do prefeito e sua situação, o próprio Senador Vicentinho tomaria a frente como cabeça de chapa da sigla. A declaração do parlamentar foi como um “canto de carroceria” e jogando de vez Dimas para o isolamento.

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