Residência médica
Residência médica

A Intensicare Palmas acaba de dar um passo importante para a formação dos profissionais de saúde do Tocantins. A novidade é que agora as Unidades de Terapia Intensiva de Palmas (UTI), geridas pela Intensicare, possuem um programa de residência médica com duração de 2 anos e tem como pré-requisito a realização de residência médica em anestesiologia, clínica médica ou cirurgia geral.

Na UTI adulto do Instituto Ortopédico de Palmas e na UTI pediatra do Hospital Oswaldo Cruz possuem um residente em cada unidade, já na UTI neonatal do Hospital e Maternidade Dona Regina existem dois residentes atualmente.

Os residentes são supervisionados por coordenadores e médicos especialistas plantonistas da UTI. Com a experiência os profissionais têm inúmeras oportunidades de aprendizado e treinamento especializado em todos os aspectos da Terapia Intensiva.

Segundo o Coordenador da Comissão de Residência Médica da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Itágores Hoffman, a parceria com a Intensicare Palmas aconteceu devido à importância que a Universidade tinha de continuar o projeto de expansão das vagas de residência médica e da necessidade de parceiros em áreas estratégicas.

“A Terapia Intensiva é hoje no Brasil uma especialidade com grande demanda de profissionais, por isso temos que formar especialistas. Como a Intensicare tem se despontado como uma grande liderança na área, entendemos que seria a oportunidade de ofertarmos aos médicos tocantinenses uma especialização que está em falta no mercado de trabalho”, explicou o coordenador.

Para o coordenador do Programa de Residência Médica em Terapia Intensiva do Instituto Ortopédico de Palmas, médico intensivista Márcio Augusto Violento, a residência contribui para formação de novos profissionais dentro de uma área bem escassa em nosso Estado.

“Profissionais com um elevado nível de especialização na Terapia Intensiva ajuda a melhorar a situação atual do Tocantins. Para a Intensicare essa é uma forma de se promover como um centro formador, incentivando assim a pesquisa, ensino, produção de artigo, estudos e dedicação, o que gera bastante retorno em termos de conhecimentos. Assim mantemos a condição de profissionais com elevado nível de formação dentro da Intensicare”, comenta o médico coordenador.

O programa de residência médica na Intensicare surgiu com a necessidade dos médicos formados pelo curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) se especializarem em Terapia Intensiva, sendo a única do Estado capaz de oferecer o Programa.

De acordo com a residente Amanda de Souza, a escolha da especialização em medicina intensiva surgiu da necessidade do Estado em ter médicos intensivistas. “Por eu ser do Estado percebi a importância para a terapia intensiva de ter profissionais que possam contribuir com a melhoria da qualidade dos serviços prestados à população tocantinense. Para o paciente é muito positivo ampliarmos as ofertas de serviços, para assim atendermos melhor a comunidade”, esclareceu a residente.

Comentários do Facebook
Artigo anteriorPaulo Mourão conversa com estudantes sobre a busca por um Estado eficaz
Próximo artigoCarlesse solicita mutirão de consultas e exames no HRA