Está mantido para esta sexta-feira, dia 17, o protesto organizado pelos servidores públicos do Quadro Geral do Estado. A ação acontecerá em todos os órgãos estaduais na Capital e no interior e é uma decisão tomada pelos próprios servidores durante Assembleia Geral da categoria realizada em 28 de março. Nesta sexta, os servidores irão trabalhar vestidos com roupas pretas como forma de demonstrar a insatisfação com os rumos da negociação sobre o pagamento das progressões e de outros direitos da categoria.

A mobilização é coordenada pelo Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE-TO). Na Assembleia do dia 28, quando foi tomada a decisão de realizar o protesto desta sexta, os servidores também rejeitaram a proposta feita pelo governo de pagar os retroativos das progressões atrasadas em até 08 vezes para quem ganha acima de 04 salários mínimos, com efeito financeiro a partir de maio, e em 04 vezes, para quem ganha até 04 salários mínimos. No caso das progressões que deveriam se implantadas em 2015, a Secretaria da Administração (SECAD) pontuou que em 2015 não haverá implantação de nenhuma progressão.

Nesta quinta-feira, 16, o presidente do SISEPE-TO, Cleiton Pinheiro, publicou carta direcionada aos servidores estaduais, na qual convoca a categoria para o protesto e ressalta que o servidor não pode ser penalizado pela má gestão do dinheiro público. “Somos uma parcela significativa da população tocantinense e, junto com nossas famílias, representamos um forte impulso ao desenvolvimento econômico do nosso Estado. É preciso reconhecer isso”, argumenta o presidente. A carta completa está disponível em http://sisepe-to.org.br/sindicato/.

REUNIÃO COM O GOVERNO

No mesmo dia em que acontece o protesto, haverá também reunião com o secretário da Administração, Geferson Barros. O SISEPE-TO vinha tentando agendar essa reunião desde o mês passado. “Duas reuniões foram agendadas: uma para o dia 31 de março, quando o secretário nos fez esperar por mais de duas horas e não compareceu e a outra, para o dia 08 de abril, que foi desmarcada pelo secretário, alegando compromissos em Brasília. Só depois de divulgarmos a realização do protesto é que a SECAD nos ligou agendando essa reunião do dia 17”, contou Cleiton Pinheiro.

Caso o Governo não se sensibilize com a mobilização desta sexta, outras mobilizações poderão ser convocadas e não está descartada a convocação de Assembleia Geral para deliberar sobre greve.

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