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Com foco na reinserção social de adolescentes que cometeram atos infracionais e estão cumprindo medida de semiliberdade, o Sistema Socioeducativo tem articulado junto a instituições públicas e privadas, a colocação desses adolescentes no mercado de trabalho formal, o que reflete em uma menor reincidência e menor custo para o Governo.

Ainda cumprindo medida de semiliberdade, esses adolescentes ingressam, em sua maioria no primeiro emprego, pelo Programa Jovem Trabalhador do Governo do Tocantins, por meio da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) e com articulação dos agentes especialistas socioeducativos das Unidades de todo estado e participação direta da família desses jovens.

Mais oportunidade, menor reincidência e menor custo para o Governo

[SIC] “Pra mim, tá trabalhando aqui dentro do Sistema Socioeducativo é muito importante. Tá ajudando minha família lá em casa na despesa pra quando eu sair daqui, tá trabalhando, tá empregado. E é muito importante pra mim, porque eu consigo meu dinheiro suado, aprendo muito e tenho uma renda né, pra mim no futuro tá investindo nela”, disse satisfeito um dos adolescentes da Unidade de Semiliberdade (USL) masculina de Palmas que cursa o primeiro ano do Ensino Médio.

O adolescente se junta a mais dois da Unidade que iniciou o ano com 100% de seus internos trabalhando na iniciativa privada; a USL masculina de Araguaína também já soma nesse início de ano, cinco adolescentes, com idades entre 16 e 18 anos, formalmente empregados em órgãos públicos e instituições privadas e com os direitos trabalhistas garantidos;  na USL feminina de Palmas, uma adolescente de 15 anos também conquistou uma vaga em uma instituição privada.

Um dos chefes das USLs, Davi Borba de Araguaína, fala sobre o resultado desse trabalho conjunto. “É um trabalho muito importante que junta esforços do Governo do Tocantins e das equipes das unidades socioeducativas empenhadas em ajudar os adolescentes e suas famílias que precisam e querem mudança de vida, porque quem quer trabalhar quer mudança”, falou.

[SIC] “Estou muito feliz, muito grata com o trabalho do meu filho. É uma oportunidade boa, nova para ele. Ele já tinha trabalhado em alguns lugares, mas é a primeira vez fichado, então acredito que isso vai mudar bastante no pensamento dele e vai começar a pensar, a refletir, a ter valor pelas coisas e ver o quanto é bom a gente trabalhar, receber ali com o suor da gente e no final do mês a gente poder falar, nossa, isso aqui é meu, eu conquistei, eu ganhei, e andar de peito aberto”, disse agradecida dona M.F.S.C., mãe de um dos adolescentes.

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