A pouco mais de sete meses das eleições municipais de 2020, que vão eleger prefeitos e vereadores em todos os municípios brasileiros, o clima nos bastidores da política em Wanderlândia, no norte do Tocantins, só esquenta. Muitos apoiadores e líderes da base do atual prefeito Eduardo Madruga (MDB) estão contrariados.
O motivo de tanto desconforto do grupo do prefeito, seria o nome que Madruga já teria escolhido para lhe suceder em Wanderlândia. Nada mais, nada menos que seu primo, o professor de carreira do Instituto Federal de Goiás (IFGO), Wagner Madruga, que atualmente reside em Uruaçu-GO.
Eduardo Madruga foi eleito em 2012 para primeiro mandato e reeleito em 2016 para segundo mandato com apoio irrestrito de seu grupo. Base essa que hoje dispõe de vários nomes para suceder Madruga, como o presidente da câmara de vereadores Teilor Soares (PODEMOS), os vereadores Natal (PSD) e Edileuza (PV), o advogado Djalma e ex-vereador José Vieira (PTB), que lidera as pesquisas.
Nesse cenário, a lista, porém, não deve ser um limitante ao eleitor que tem o direito de livre escolha, num universo de candidatos muito maior que estes 5 que serão elencados e que, sequer, tiveram os nomes validados por Eduardo Madruga para o pleito que se aproxima. Tampouco deve ser vista pelo prefeito como uma indicação de seus partidos. Ela é resultado de consultas com quem está no dia a dia da militância política em diferentes legendas.
Por outro lado, o único nome na lista de Eduardo Madruga é o seu primo goiano Wagner Madruga.
Segundo pessoas ligadas ao prefeito, ele está irredutível e não abre mão do nome do primo para a sucessão em Wanderlândia, dispensando até mesmo apoio de outras legendas, do governo do estado, deputados ou qualquer conjuntura que venha a suspirar a desfazer o seu plano político.
Madruga já teria falado nos bastidores que não precisa de apoio para eleger Wagner Madruga, que sozinho consegue levar o primo ao comando da prefeitura e consolidar seu desejo pessoal.
