Convenções realizadas. Candidatos definidos.
O processo eleitoral na capital se afunila.
Parece que um determinado candidato desistiu antes de começar. Coisas da política.
Como Jack, O estripador, vamos por partes:
Todo mundo sabe que oposição desunida faz a alegria da situação. Mas não precisava ser tanto não é?
Analisemos:
Um palanque, feito de última hora, unindo inimigos, tanto ideológicos quanto pessoais, no apagar das luzes, sob a iminência inevitável da inelegibilidade daquele que conduz.
Alguns com a falsa esperança de herdar, se um dia houve de fato, a militância. Surge aí outra questão delicada, quem será o candidato?
O barco já afundou e eles nem sabem.
Entre o coisa nenhuma e o tanto faz, alguns candidatos retardatários pululam por aí. Com indicadores insignificantes nas pesquisas devem apenas repetir discursos prontos. Nada que surpreenda.
Do outro lado da cidade, a candidata “picolé de chuchu” tenta explicar o inexplicável. Força uma candidatura ao paço municipal com menos de 2 anos de mandato como Vice-Governadora. O Estado beira o caos. A inércia é perene. Uma iminente greve geral dos servidores públicos estaduais se avizinha. O HGP é um hospital, como dizem os noticiários nacionais, em estado de guerra. Este que vos escreve tem uma pergunta latente: Qual a envergadura moral para pedir voto num cenário desses?
Quanto mais subestimam a inteligência do eleitor, mas se aproximam do ostracismo.
Talvez essa seja a tão famigerada “Velha política”. O mesmo modus operandi. As mesmas estratégias. Os mesmos perfis. As mesmíssimas e previsíveis práticas.
Não convencem mais ninguém.
Por fim, o Prefeito, candidato a Reeleição mantém a coerência. Ele conseguiu reproduzir o mesmo cenário de 2012. Todos contra ele. Mas como cada eleição é uma história, em 2016 será diferente. Diferente por que o ranço da incógnita. Da dúvida, já acabou. Ele mostrou a que veio. Transformou essa cidade. Isso é absolutamente inegável.
As más línguas dizem que é “maquiagem”. Honestamente, prefiro “maquiagem” à buracos. A uma cidade suja e mal cuidada.
Palmas nova. Diferente. Plural e democrática. É assim que tem que ser.
É assim que será.
Marcos Milhomens, Publicitário