Dados do Ministério da Cultura revelam que o Tocantins, sob a gestão do governador Wanderlei Barbosa, lidera o ranking nacional de execução da Lei Paulo Gustavo, utilizando 99,1% dos R$ 25,6 milhões recebidos. Em seguida, aparecem a Paraíba com 98,7% e o Distrito Federal com 98,6%. As variações entre os estados são notáveis, com Rondônia utilizando apenas 3,4% dos recursos, destacando desigualdades na implementação da política pública.
Em 2023, o Tocantins lançou cinco editais relacionados à Lei Paulo Gustavo, oferecendo 536 vagas e recebendo 1.676 inscrições. Ao todo, 509 projetos e premiações foram contemplados, incluindo iniciativas voltadas para comunidades indígenas e quilombolas. Essas ações foram possíveis graças a um trabalho de busca ativa que percorreu mais de 8 mil quilômetros pelo estado.
A Lei Paulo Gustavo visa promover atividades culturais em todo o Brasil, priorizando o apoio a projetos com impacto local. Os resultados obtidos refletem a capacidade de planejamento e execução das gestões estaduais, evidenciando a importância do investimento em cultura para o desenvolvimento regional.
As disparidades na execução da lei entre os estados ressaltam a necessidade de estratégias mais eficazes para garantir que todos os recursos sejam utilizados de forma a beneficiar a cultura local. A experiência do Tocantins pode servir de modelo para outras regiões que buscam melhorar a implementação de políticas culturais.