Justiça Cidadão em Tocantinópolis
Justiça Cidadão em
Tocantinópolis

No último dia do Projeto Justiça Cidadã, na região do bico do papagaio, as atividades foram realizadas no Colégio Dom Orione, em Tocantinópolis, nesta sexta-feira, 27. Os temas abordados em palestras e debates que aconteceram durante a programação chamaram a atenção dos estudantes.

Especialista em crimes digitais, o investigador da Polícia Civil Odelino Fonseca falou para os alunos sobre como usar a internet e as redes sociais com responsabilidade. O palestrante destacou que o Projeto Justiça Cidadã tem sido salutar com esta ação nas escolas. “Com um celular nas mãos, os jovens estão 24 horas conectados na Internet, se comunicando pelas redes sociais, onde existem pessoas boas e ruins. Precisamos conscientizá-los sobre o uso dessas ferramentas”, completou.

O bullying e o uso de drogas foram outros assuntos abordados com os alunos. Policiais militares da equipe do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) levaram importantes informações sobre o caminho sem volta das drogas.

Os estudantes também participaram de uma roda de conversa com representantes do sistema de justiça, que explicaram e tiraram dúvidas sobre o tema proteção da criança e do adolescente. Participaram como debatedores o juiz Helder Carvalho Lisboa, o defensor público Dianslei Gonçalves Santana, o delegado Thiago Daniel Moraes e o capitão PM José Luís Cantanhede Coelho.

O diretor do Colégio Dom Orione, padre Edimar José da Silva, disse que a realização do Projeto Justiça Cidadã com a comunidade escolar foi de grande utilidade por abordar temas atuais e muito relevantes. “São novos tempos que estamos vivendo e, querendo ou não, as escolas passam por situações relacionadas a todos os assuntos que foram abordados hoje aqui e são muito necessários esses esclarecimentos”, ressaltou.

O diretor do Fórum de Tocantinópolis, Arióstenes Guimarães, esteve na escola para fazer a premiação aos alunos vencedores do concurso de redação que teve como tema Justiça Cidadã. Matheus Carvalho de Araújo (1º lugar), Carlos Benedito Ribeiro Coelho (2º lugar) e Krislane Damasceno Borges (3º lugar) receberam kits do projeto e certificados de participação emitidos pela Escola Superior da Magistratura Tocantinense (Esmat). Eles foram orientados pelo professor Miguel Magno.

Estudante do 3º ano do ensino médio, Matheus Carvalho de Araújo disse que gostou muito de participar do concurso. “Achei bom, porque não era um tema muito discutido aqui e a gente pôde conhecer mais sobre como funciona a Justiça. Acredito que vai nos ajudar também na preparação para o vestibular.” (Mara Roberta)

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