Foto: Ilustrativa Pixabay
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Em sessão do Tribunal de Júri realizada nesta quinta-feira, 19, em Araguaína, o Ministério Público do Tocantins (MPTO) obteve a condenação de Fernando Henrique de Andrade, acusado de tentar matar o filho recém-nascido. O crime ocorreu em janeiro de 2006, motivado pela vontade do pai de ficar livre da obrigação de pagar alimentos para a criança e de não criar constrangimento com a mulher com quem planejava se casar.

Conforme apurado na Ação Penal nº 0021568-51.2018.827.2706, Fernando Henrique de Andrade ofereceu R$ 10.000,00 para que terceiros matassem o bebê, mediante envenenamento. A executora chegou a visitar a criança com uma dose de Furadan, acondicionada em uma seringa. Ela somente não concluiu a empreitada delitiva porque a adolescente que a acompanhava revelou o plano para mãe da vítima.

O casal de comparsas contratado por Fernando Henrique de Andrade já havia sido condenado pelo crime. Neste último julgamento, o genitor da criança, mandante do crime, foi sentenciado a 14 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão. Todas as teses sustentadas pelos promotores Benedicto Guedes, Pedro Jainer Passos e Saulo Vinhal foram acatadas pelos jurados.

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