Foto: Divulgação/STF
Foto: Divulgação/STF

O ex-Procurador Geral da República Rodrigo Janot afirmou em um livro autobiográfico que em uma ocasião foi armado com uma pistola ao STF com a intenção de matar um ministro.

O episódio é contado por Janot no livro de memórias que será lançado nessa semana, porém na obra ele não especificou qual ministro esteve prestes de assassinar.

Na última quinta-feira, 26, Janot revelou a veículos de comunicação que seu alvo era o Ministro Gilmar Mendes. O fato teria ocorrido em maio de 2017.

O então procurador­geral da República, Rodrigo Janot, chefe da operação em Brasília, foi a uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 11 de maio decidido a executar o ministro Gilmar Mendes.

O plano era dar um tiro na cabeça de Gilmar Mendes e depois cometer suicídio. O ex-Procurador Geral relata que há cerca de 2 metros de distância de Mendes, em uma sala reservada aos ministros, local onde se reúnem antes de iniciar os julgamentos no plenário, Janot sacou uma pistola do coldre que estava escondido sob a beca e a engatilhou.

Como tudo começou

Rodrigo Janot costuma chamar Gilmar Mendes de perverso e dissimulado. Em maio de 2017, o embate começou a ferver quando o ex-Procurador Geral da República pediu ao STF que impedisse Gilmar Mendes de atuar em um processo que envolvia o empresário Eike Batista.

Janot alegou que a esposa do ministro, Guiomar Mendes, trabalhava no mesmo escritório de advocacia que defendia Eike. Na sequência, foram publicadas notícias de que a filha do ex PGR era advogada de empreiteiras envolvidas na Lava­Jato. O que, por analogia, também colocaria o pai [Rodrigo Janot] na condição de suspeito.

Rodrigo Janot então identificou o Ministro Gilmar Mendes como origem da informação e, naquele momento, decidiu matá-lo.

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