Mateus Júnior teria sido morto após uma festa realizada em sua casa na madrugada do último sábado.O corpo do jornalista foi encontrado ontem em Lajeado. O jornalista foi deixado por uma amiga em um bar na noite de sexta-feira na região Norte de Palmas. Nesse estabelecimento,o jornalista teria encontrado os suspeitos e convidado o grupo de pessoas para ir à sua casa. A polícia não divulgou o número de pessoa que foram para a casa do jornalista.
Segundo a confissão feita pelos suspeitos, após a festa, que teria começado na madrugada de sábado, houve uma confusão envolvendo o jornalista. No relato dos bandidos, Mateus estaria com uma crise de asma e os suspeitos teriam amarrado o jornalista e negado entregar o medicamento que ele usava para controlar as crises da doença.
No relato dos suspeitos, quando Mateus começou a gritar, os suspeitos amordaçaram o jornalista e teriam colocado ele dentro do porta-malas de um carro, “para assustar”. Com ele dentro do porta-malas, eles andaram pela cidade. Ao abrirem o carro, perceberam que o jornalista já estaria morto.
Após isso, eles teriam levado o corpo de Mateus para Lajeado e desovaram em uma estrada vicinal cobrindo o jornalista com mato e folhas. Para despistar a polícia, uma parte do grupo foi para Nova Rosalândia e dois suspeitos levaram o carro do jornalista para Porangatu, onde foi localizado na manhã da última terça-feira.
Foram presos Diego Rodrigues dos Santos, 20 anos, Bráulio Breendon Gonçalves Alencar, 24 anos e Thiago Cruz Alencar , 24 anos foram encaminhadas para a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) e Jackelyne Cleia Araújo Dutra, 19 anos, foi levada para a Cadeia Feminina da Capital. Outras cinco pessoas foram ouvidas e liberadas. Um quinto suspeito, Ronivon Pereira da Silva, 20 anos, continua foragido.
Os três homens e outras cinco pessoas foram detidas em Nova Rosalândia e Jackelyne foi presa após ser avistada chegando em Gurupi. (Com informações de Patrícia Lauris)