Marcos Milhomens
Marcos Milhomens
Marcos Milhomens

Que estamos em tempos de crise, ninguém tem a menor dúvida. É uma crise global.

Em síntese, pra termos uma idéia, a poderosa China vem sofrendo constante desaceleração de sua rica economia. Juros cada vez mais altos. Desemprego e arrocho fiscal.

Já no velho continente, a Grécia berço da civilização ocidental, atravessa uma de suas piores crises. O país está falido. Há um verdadeiro clima de caos. O futuro econômico é absolutamente incerto.

Aqui pras bandas no hemisfério sul, mas especificamente no Brasil, o cenário não é nada diferente. O governo Federal, ladeado com uma esmagadora rejeição “Espreme o animal até doer o dedo”

Desvalorização salarial, aumento significativo dos impostos. Instabilidade econômica. Crise no sistema político. Manifestações contra o governo. Cortes. Cortes e mais cortes. Extinção de Ministérios e cargos. Arrocho fiscal. Desvalorização da moeda. Escândalos de corrupção. Greves e mais greves.

O governo do “Ministro-Presidente Joaquim Levy” vai de mal a muito pior.

Parafraseando o Ex-Ministro Ciro Gomes: “A Presidenta Dilma tem um anjo da guarda muito forte, por que com essa equipe de Ministros, ainda manter-se no governo é inacreditável”

E o Tocantins nisso tudo?

Vivemos em um mundo globalizado. Do capitalismo de especulação. As ações da Dow Jones caem, sofremos as conseqüências aqui em Palmas. Literalmente.

O Governador Marcelo Miranda, nesses nove meses de mandato, ainda está colocando a casa em ordem. São muitos problemas e muitas demandas. A missão é dura, talvez o maior desafio de sua vida.

Pouquíssimo tempo para qualquer análise mais profunda. Qualquer crítica mais severa é meramente midiática.

Já a capital Palmas, nesses quase três anos do Prefeito Carlos Amastha, avança a passos largos.

Indiscutivelmente houve uma melhora significativa na qualidade de vida do Palmense. A cidade está mais limpa. Bem cuidada. As obras de macrodrenagem tendem a ser muito eficientes. Quem mora em Palmas sabe muito bem o transtorno que era com as rotatórias alagadas em épocas de chuva. Um verdadeiro Deus nos acuda.

 Os serviços públicos, em sua grande maioria, são de qualidade. E por falar em serviço público, destaco dentre vários, o “Resolve Palmas” mais de 200 atendimentos a disposição do cidadão. Um sistema moderno de gestão que unifica os serviços públicos e dá mais agilidade às solicitações dos contribuintes. Palmas sediará um evento global. Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas. Mais de 30 países confirmaram presença. Nossa cidade virou pauta no mundo inteiro. Milhares de turistas gastando seus valorizados dólares aqui. Comendo nosso chambari. Hospedando-se nas nossas pousadas e hotéis. Comprando no comércio local. Aquecendo consideravelmente nossa economia.

Isso é gestão. Visão de futuro e pensar Palmas como ela merece ser pensada, grande!

Mas como tudo na vida, nem tudo são flores.

O Governo Federal fez um corte profundo de quase 30% do Fundo de Participação dos Municípios – FPM de Palmas. Em reais, quase 40 milhões.

Ou seja, a falta de planejamento do Governo Federal afetou diretamente todos os estados do país. E com Tocantins não foi diferente.

Em tempos duros. Medidas duras precisam ser tomadas.

O Prefeito, assim como sabidamente lembrou o Vereador de Palmas José Folha, faz gestão.

Gestão.

Poucos fazem gestão. A maioria prefere o circo das discussões politiqueiras.

Há claramente uma tentativa bizarra de antecipação das eleições municipais de 2016.

À margem disso, o Prefeito Amastha com convicção de gestor público, toca a máquina.

Obviamente que os dissabores. As conveniências partidárias daqueles que nunca fizeram gestão, que tem por profissão “ser político” tentam engrossar o caldo da discórdia.

São sempre os mesmo. Mais do mesmo.

A concepção de gestão é formada por um conjunto de premissas, de valores, profissionalismo, competência e acima de tudo disciplina.

Precisamos avançar. Sobretudo no que tange às pautas de discussão e mentalidade política.

Discutamos gestão.

O que um verdadeiro gestor deve fazer. Quais suas prioridades. A máquina pública e acima de tudo, sua sensibilidade social.

Precisamos todos, àqueles com um mínimo de responsabilidade política, compreender que o momento nacional é estritamente delicado.

Unamos nossas forças e façamos a nossa contribuição à gestão. Pensemos dessa forma.

A pequenez da discussão rasteira, dessa maneira retrógrada de se fazer política, da calúnia e do factóide, precisam ficar pra trás.

O momento, todos nós sabemos, é difícil.

O tempo é de gestão.

 

Marcos Milhomens é Publicitário, Assessor de Integração Social da Secretaria de Integração Social e Defesa do Consumidor

 

 

 

 

 

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