O senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) criticou nesta terça-feira (8) as entidades que compõem o sistema S, como Sesi, Senai, Sesc, Senat e Senar, por arrecadarem muito dinheiro e não oferecerem cursos gratuitos para capacitar a mão de obra no país. Segundo a Controladoria Geral da União, as entidades arrecadaram, em 2014, R$ 32 bilhões.

Parte desse dinheiro, algo em torno de R$ 17,5 bilhões, segundo o senador, com base em dados do Tribunal de Contas da União, está aplicada nos bancos.

Mas o certo seria, na opinião de Ataídes Oliveira, usar esses recursos para capacitar os trabalhadores, especialmente no momento de crise que atinge a economia do país.

— Aquelas pequenas empresas, sofridas, que estão baixando portas, vão lá no Sebrae para fazer alguns cursos, oficina de análise de mercado, custa R$ 350. Esse empresário não está tendo condições de pagar o salário do trabalhador que está ali com ele, ou de pagar a energia ou de pagar a água. E ele tem de pagar. Uma dona de casa que quer fazer um curso de cabeleireiro no Tocantins, tem que pagar R$ 1.680. Ela quer ajudar o marido, mas tem que pagar. Ela jamais vai dar conta de fazer isso — afirmou o senador.

Ataídes Oliveira lembrou que o dinheiro que vai para as entidades do sistema S é calculado a partir da aplicação de uma alíquota que incide sobre a folha de pagamento das empresas.

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