O presidente estadual do PSB e ex-prefeito de Palmas (TO), Carlos Amastha, deve ser candidato ao Senado pelo Estado no lugar do ex-técnico da seleção brasileira Vanderlei Luxemburgo, as informações são do Broadcast Político.

Tocantins é um dos poucos Estados onde o PSB ainda não fechou a chapa majoritária. A convenção do partido deveria ter ocorrido no dia 21, mas foi adiada para esta sexta-feira (5), última data possível de acordo com o cronograma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A possibilidade da candidatura de Amastha ao Senado não havia sido cogitada até esta semana.

O motivo da tentativa de rifar a candidatura de Luxemburgo, recém-chegado à sigla, é que Amastha busca empurrar o partido para uma aliança com Ronaldo Dimas (PL), candidato ao governo tocantinense. Na aliança, Amastha concorrerá ao Senado e Luxemburgo, à Câmara.

O movimento, contudo, destoa do que foi acertado nacionalmente pelo PSB, e inviabiliza o palanque à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência no Estado. Amastha reuniu-se nesta quarta-feira (3) com Dimas para discutir o arranjo.

Segundo a fonte, Amastha chegou a ameaçar cortar recursos do Fundo Partidário destinados à campanha do ex-técnico da seleção brasileira caso ele não aceite mudar sua candidatura para disputar uma vaga à Câmara. Ainda de acordo com essa fonte, o argumento de Amastha é que Luxemburgo seria um puxador de votos e ajudaria a aumentar a bancada do partido na Câmara. A decisão deverá ser formalizada amanhã, durante a convenção partidária regional da sigla.

Amastha, que tem se colocado como possível candidato ao Senado pelo PSB, vem de três derrotas nas eleições, duas nas quais disputou ao governo do Tocantins e uma em que apoiou o candidato Tiago Andrino para a prefeitura de Palmas.

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