Uma peculiaridade definiu os atendimentos individualizados aos diretores das escolas jurisdicionadas à Diretoria Regional de Educação (DRE), de Pedro Afonso. Devido ao grande número de escolas de educação indígena na região, são 27 das 41, o período da manhã desta terça-feira, 15, foi dedicado a atender os responsáveis pelas unidades educacionais localizadas nas aldeias da Regional.

Ao todo, 1.507 alunos estudam em escolas de educação indígena jurisdicionadas à DRE de Pedro Afonso. Nessas unidades, grande maioria das demandas são por infraestrutura e equipamentos como computadores, materiais de cozinha e eletroeletrônicos.

De acordo com a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, professora Wanessa Zavarese Sechim, o atendimento a essas escolas é importante, pois estão situadas dentro de comunidades tradicionais do Tocantins. Para a gestora, os atendimentos aos diretores escolares possibilitam um contato direto com as demandas das escolas, facilitando o entendimento das dificuldades encontradas nessas unidades escolares”, disse.

“Para nós, esse espaço é de grande importância, pois possibilita aos diretores das nossas escolas falarem sobre suas dificuldades, suas demandas, mas também suas ideias, suas contribuições e suas propostas para melhorar a educação no Estado do Tocantins. A educação escolar indígena, para nós, é fundamental para garantirmos um futuro a esses povos, sem deixarmos de lado sua riqueza cultural”, destacou a educadora.

Para os responsáveis pelas escolas nas aldeias, a possibilidade de levar suas demandas diretamente para a gestão estadual é um importante fator para a solução de problemas e para o fortalecimento da educação escolas indígena tocantinense. “Nossas escolas precisam muito. E podermos nos encontrar com a gestão para passar nossas dificuldades, acredito que vai facilitar o atendimento das nossas demandas”, destacou Wiloiy Rodrigues da Cruz, responsável pela escola indígena Coqueiro, localizada na aldeia de mesmo nome, em Itacajá.

Já Helder Lúcio Chaves Evangelista é responsável pela escola Barra, que é extensão da escola indígena Mangabeira, localizada na aldeia da Barra, em Itacajá. Para ele, o contato direto com a gestão da Seduc é importante para o desenvolvimento da educação nas aldeias tocantinenses. “Como nossa educação é diferenciada, nós precisamos de uma atenção diferente. Acredito que esse atendimento vai facilitar muito à secretária sentir de perto os nossos anseios, as nossas necessidades”, completou.

Conselho

Para o presidente do Conselho Estadual de Educação Escolar Indígena, Renato Yahé, a união de esforços visando o fortalecimento da aprendizagem nas comunidades indígenas é muito importante. “Essa parceria é muito importante, pois educação não se faz sozinho”, frisou.

 

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