Foto: Divulgação
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Estratégico para o desenvolvimento da economia nacional, o agronegócio apresentou excedente de US$ 38,9 bilhões no primeiro semestre de 2016. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), o setor foi fundamental para o superávit da balança comercial brasileira nos primeiros seis meses do ano. Para dinamizar ainda mais os negócios gerados pela cadeia produtiva agrícola e pecuária na região, o Banco da Amazônia pretende injetar nas duas áreas R$ 2,1 bilhões, valores que podem ser acessados pelos empresários locais até dezembro deste ano.

“A ideia é a de que sigamos dando nossa parcela de contribuição para que o país continue apresentando uma performance positiva no agronegócio, que tem sido determinante também para o Norte, ajudando a região a driblar todos os obstáculos gerados pelo atual cenário econômico”, diz Márcia Mithie, gerente executiva de Pessoa Física do Banco da Amazônia, instituição que aplicou R$2 bilhões no setor ao longo de 2015.

Os recursos que o Banco da Amazônia disponibiliza atendem do mini ao grande produtor e contemplam todo ciclo produtivo do agronegócio. Há financiamentos para custeio, aquisição de máquinas e equipamentos, investimentos fixos e semi fixos, armazenagem, reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, dentre outros investimentos.

Entre as linhas de crédito ofertadas pelo banco, a mais acessada é o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Com taxas extremamente competitivas e um amplo leque de possibilidades para financiamentos, os recursos do FNO são direcionados a empreendimentos rurais e não rurais, viabilizando projetos de bases sustentáveis que contribuem para o desenvolvimento econômico e social da Região Norte.

Dentro do FNO, os empreendedores do agronegócio têm, entre outros programas para seus projetos, o FNO Amazônia Sustentável, destinado à implantação, ampliação, diversificação, modernização, reforma e relocalização, formação de estoque e aquisição de matéria-prima e insumos para produção. Atendendo pessoas físicas e jurídicas que se caracterizem como produtores rurais, esta linha financia atividades nas áreas de agricultura, pecuária, silvicultura, pesca, aquicultura e agroindústria de produtos agropecuários.

Nos últimos cinco anos, o Banco da Amazônia aplicou na Amazônia Legal, onde além dos Estados nortistas estão os do Maranhão e Mato Grosso, o equivalente a R$ 6,5 bilhões. Os investimentos vêm em uma linha ascendente. Em 2011, o banco injetou no mercado R$ 353 milhões, em 2012 foram R$ 872 milhões, em 2013, R$ R$ 1,1 bilhão e, em 2014, R$ 2,1 bilhões. No ano passado, a retração no mercado levou o banco a investir R$ 2 bilhões. “O cenário atual nos fez realinhar e pensar em novas estratégias, mas seguimos otimistas, visto que o setor continua em alta no país”, relata Márcia Mithie.

Do total aplicado no ano passado, R$ 1,33 bilhão foi para investimentos e R$ 704 milhões para custeio. No Tocantins foram investidos R$ 597 milhões, em seguida, estão os Estados de Rondônia (R$ 491 milhões), Pará e Amapá (R$ 436 milhões), Mato Grosso (R$ 321 milhões), Maranhão (R$ 123 milhões), Acre (R$ 47 milhões) e Amazonas e Roraima (R$ 24 milhões).

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