Pernilongo Culex é transmissor da febre do Nilo Ocidental — Foto: Wikimedia Commons

O Tocantins confirmou nesta quinta-feira (11) o primeiro caso da doença febre do Nilo Ocidental em humanos. O diagnóstico foi feito em um paciente de 16 anos, morador de Caseara, na região oeste do estado.

A doença foi confirmada nesta quarta-feira (10) após exames laboratoriais. Um segundo caso suspeito está sendo investigado em uma criança de 11 anos, pois apresenta os mesmos sintomas. Os pacientes são irmãos.

A Febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada por um vírus que é transmitido principalmente pela picada de mosquitos do gênero culex, conhecido como pernilongo ou muriçoca.

O ciclo de transmissão funciona semelhante à febre amarela, onde há animais que são considerados reservatórios do vírus e outros que são os transmissores ou vetores. Só que no caso da Febre do Nilo Ocidental esses reservatórios são as aves silvestres.

A doença pode apresentar forma leve ou grave. No primeiro caso, os sintomas são febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, náusea, vômito, manchas vermelhas na pele, dores nos olhos, cabeça e muscular.

Na forma grave, em até 14 dias após a picada do mosquito a pessoa pode desenvolver encefalite, uma inflamação no cérebro, meningute e síndrome de Guillain-barré, que afeta o sistema nervoso.

O paciente pode apresentar, neste caso, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. Em alguns casos a doença pode levar a morte.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o vírus já foi identificado nos estados de Minas Gerais, Piauí e em São Paulo.

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