A Polícia Militar realizou entre os dias 19 e 23 de maio a operação Lockdown que ocorreu em diversas cidades do estado, tendo em vista o isolamento social ampliado em determinados municípios conforme previsão do Decreto Estadual nº 6.095. Cerca de 400 policiais militares atuaram na operação. As cidades de Colinas e Tocantinópolis registraram ocorrências em que pessoas descumpriram as recomendações sendo autuadas por perigo a vida ou à saúde de outrem e desacato.

Dentre as ações realizadas na operação foram abordagens a pessoas, blitz,  abordagem a veículos de carga, de transporte e passeio a fim de controlar o acesso a cidades definidas no Decreto Estadual.

Na região centro-oeste do Tocantins, a PM realizou a operação na cidade de Caseara onde 2.936 pessoas foram abordadas. Houve também a realização de blitzen, barreiras, abordagens a veículos de carga, de transporte e passeio, a fim de controlar o acesso à cidade.

A PM também realizou operações em Araguatins, Colinas, Nova Olinda, Tocantinópolis e Guaraí. Em Araguatins foram abordadas 3.614 pessoas durante ações de fiscalização no controle de acesso às cidades do Bico do Papagaio e conscientização da população no trabalho de combate à pandemia do COVID-19. Nos municípios de Colinas e Nova Olinda, 177 locais foram vistoriados durante a operação e uma infração de medida sanitária preventiva e desobediência foi registrada no setor Araguaia, em Colinas, contra uma pessoa que circulava sem desenvolver atividades essenciais e sem o uso de máscara, conforme as recomendações do Decreto.

Em Guaraí, a PM realizou operações conjuntas com outras Forças de Segurança orientando os comerciantes e a população sobre o decreto. Já em Tocantinópolis foram registradas duas ocorrências de perigo a vida ou à saúde de outrem e desacato em que 16 pessoas foram autuadas por estarem reunidas fazendo uso de bebida alcóolica e perturbando a vizinhança, descumprindo todas as recomendações presentes no decreto.

Para o comandante geral da PM, coronel Jaizon Veras Barbosa, a atuação da PM se deu no sentido de fiscalizar, auxiliando as barreiras sanitárias dos municípios em parceria com as Forças de Segurança e profissionais da saúde, bem como intensificar a presença da PM e conscientizar a população quanto ao cumprimento do decreto no Tocantins, visto que a ação de um indivíduo pode prejudicar a saúde de várias pessoas.

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