“Vicentinho copia o aliado Temer ao querer cortar custeio em vez de secretarias e cargos de forma planejada”, diz Amastha
“Vicentinho copia o aliado Temer ao querer cortar custeio em vez de secretarias e cargos de forma planejada”, diz Amastha

Em caravana no interior do Estado, Carlos Amastha (PSB), candidato da Coligação A Verdadeira Mudança na eleição suplementar  do próximo dia 3 de junho, condenou a proposta do senador-candidato Vicentinho Alves (PR) de cortar abruptamente gastos de custeio em até 30%.

Para Amastha, Vicentinho copia um modelo muito implantado de forma equivocada pelo presidente Michel Temer (MDB), que paralisou o País, sucateia as universidades, piorou ainda mais o serviço público de saúde e a segurança em todo o Brasil.

“Cortar custeio de qualquer forma não é nada planejado e nem correto em um Estado que já tem o serviço de saúde precário e a de segurança pública extremamente defasada nas condições de trabalho e quantidade de pessoal. Esses cortes criam instabilidade jurídica e administrativa no Estado”, frisou Amastha, ao ressaltar que o modelo de gestão de Vicentinho é o mesmo que Temer implanta no Brasil, com muitos prejuízos à sociedade.

Conforme o candidato, o papel do governo do Estado é o de estimular o Estado a crescer, melhorando a vida do tocantinense e atendendo o povo com oportunidades.

Sem serviços, desigualdade aumenta

 “Nosso Estado é totalmente dependente do poder público e acabar com a prestação de serviço é uma forma de ampliar a desigualdade, dificultar a vinda de investimento e seguir no ciclo de recessão. Vicentinho pensa igual a Temer, o que é lamentável e equivocado”, frisou Amastha, ao lembrar que as instituições federais estão passando por terríveis percalços após o congelamento de gastos de dez anos imposto pelo governo federal.

A proposta de Vicentinho aparece no item 10 do capítulo “Planejamento e Gestão” do Plano de Governo registrado no TRE (Tribunal Regional Eleitoral). Segundo Amastha, o governo tem a obrigação de manter os serviços essenciais funcionando e não promover cada vez mais desmanche. “Já estamos em uma situação crítica, com o Estado parado e sem funcionar. Não podemos implantar medidas abruptas, sob pena de irmos ao caos total. O Tocantins tem um orçamento anual de R$ 10 bilhões. Com gestão, dá para fazer muita coisa”, ressaltou Amastha.

O candidato destacou os números positivos na geração de empregos formais na iniciativa privada em Palmas, com mais de 3,8 mil novas vagas durante os cinco anos da sua gestão à frente da Capital. “O que precisamos não é sucatear a administração, mas sim dar condições para que os investimentos ocorram no Estado e tenhamos geração de emprego e renda”, destacou o candidato.

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