cesar halum
Cesar Halum

Duas testemunhas do inquérito que investiga os deputados federais César Halum (PRB) e Carlos Henrique Gaguim (DEM) deram detalhes de como funcionava o esquema durante os depoimentos. Os dois eram funcionários de um banco que foi contratado para fazer empréstimos consignados aos servidores públicos e afirmam que entregaram pacotes de dinheiro para Halum como propina.

Eles afirmam que as entregas foram feitas em um hotel no centro da capital e até na casa do deputado. O dinheiro, de acordo com a denúncia, seria dividido entre o deputado, o governador e secretários.

Os atos ilegais teriam sido praticados entre 2008 e 2010. No período investigado, Marcelo Miranda (MDB) e Carlos Gaguim (DEM) passaram pelo cargo de governador.

A instituição financeira teria pago R$ 500 mil como propina para manter o convênio com o governo do Tocantins.

O processo foi enviado para a justiça do Tocantins porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quinta-feira (3) reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores somente para aqueles processos sobre crimes ocorridos durante o mandato e relacionados ao exercício do cargo parlamentar.

Outro lado

Em nota, o deputado federal Carlos Henrique Gaguim disse que está tranquilo quanto a decisão do ministro e tem a consciência tranquila, visto que todos os atos praticados como governador do estado ocorreram dentro da legalidade. O parlamentar afirmou que acredita na justiça, e que os fatos desta investigação serão esclarecidos.

Já o deputado federal César Hallum (PRB) informou que os fatos apurados comprovam que não há qualquer relação com ele e que tem convicção de que agora, no primeiro grau da justiça estadual, o caso será julgado com a agilidade que a sociedade e ele mesmo espera.

O deputado disse ainda que tem convicção de que será reconhecida a motivação caluniosa ao denegrir a honra ao longo destes anos.

O governador cassado, Marcelo Miranda (MDB), informou que desconhece o envolvimento nesse caso e que tomará as medidas cabíveis após notificação e conhecimento do processo.

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