A greve dos caminhoneiros afeta também a rede de ensino pública e privada em todo o estado do Tocantins. A Universidade Federal do Tocantins (UFT), a Universidade Estadual (Unitins) e o Instituto Federal do Tocantins (IFTO) anunciaram suspensão de aulas. A paralisação dos caminhoneiros chegou ao sétimo dia e tem causado diversos reflexos.

Uma das principais consequências da greve foi o desabastecimento de combustível. Os postos de Palmas, Araguaína e Gurupi não possuem mais gasolina e álcool. Além disso, segundo o sindicato dos postos, mais de 80% dos revendedores do estado estão sem combustível.

Alimentos

Na maioria dos supermercados das principais cidades não há mais verduras e frutas. A gerência da Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiros (Ceasa), informou neste domingo, 27, que não há mais estoque. Desde sexta-feira, todo o estoque foi reservado para hospitais públicos.

Mesmo que a greve se encerre nesta segunda, 28, vai levar um tempo até que tudo volte ao normal.

Transporte públicos

No transporte público de Palmas, desde a última quinta-feira, a frota foi reduzida em 5% para retardar o desabastecimento. Segundo o Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo (Seturb), pelas novas previsões, o combustível dará para rodar até terça-feira e a redução do número de ônibus continua nesta segunda-feira, 28.

Segundo o governo do Estado, não há risco de desabastecimento na frota oficial, mas foram tomadas medida para reduzir o consumo. Além disso, o estado recebeu 40 mil litros de combustível que também chegaram escoltados pela polícia.

Em Palmas, a prefeitura informou que vai priorizar o abastecimento das ambulâncias do Samu. Até o momento o Município já garantiu mais de 12 mil litros para os serviços essenciais.

Em Araguaína, a segunda maior cidade do estado, a coleta de lixo está funcionando de forma parcial e não haverá transporte escolar a partir desta segunda-feira (27).

Saúde

Segundo o governo do Estado, por enquanto, a situação geral está sob controle e nenhum serviço deixou de ser prestado. Há insumos e medicamentos para os próximos 15 dias. Também há combustível para as ambulâncias.

O governo pediu que os servidores adotem sistemas alternativos e um sistema de caronas entre si. Além disso, afirmou que vai disponibilizar veículos para o Hospital Geral de Palmas, Hospital Infantil e Maternidade Dona Regina, para atender o transporte dos funcionários. (Com:G1)

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