Palácio do Governo/TO

O jornalista Luiz Armando Costa fez uma análise do atual cenário político do Tocantins, mais especificamente sobre a eleição suplementar que acontecerá dia 3 de junho.  O texto, publicado nesta sexta-feira, 18 pelo profissional, frisa que Carlesse, assim como Marcelo, ensaia cortar gastos, mas volta atrás.  Ele aponta que dois senadores devem disputar o segundo turno.

Na opinião de Luiz Armando, sem mencionar os nomes, Carlos Amastha (PSB) e Mauro Carlesse (PHS) estão fora do segundo turno da eleição suplementar no Tocantins.  E cita que “pesquisas e movimentações dos candidatos apontam para um segundo (…) polarizado entre dois senadores: Kátia Abreu e Vicentinho Alves.”

O texto frisa “que ambos com projeção nacional (Kátia foi ministra da Agricultura e Vicentinho primeiro secretário da Mesa do Senado),” mas com métodos políticos e forma de atuação distintos.

Argumenta que o “estado precisa ser administrado como uma empresa e toda empresa precisa de seus colaboradores.” Por outro lado, menciona a origem dos dois senadores e a mudança de posição ideológica ao longo dos tempos.

Luiz Armando lembra que Vicentinho, político mais antigo, iniciou-se como deputado estadual ainda por Goiás (no então Norte) no PDT do histórico Leonel Brizola no qual hoje Kátia é filiada.

“Se pudéssemos estabelecer uma régua, Vicentinho saiu da esquerda para a direita (PR) e Kátia da direita (PFL, sua origem) para o pouco de esquerda que ainda conserva parte do PDT.” Observa.

No que tange a corte de gastos, o jornalista relembra que “Marcelo também ficou dois anos dizendoque iria cortar gastos (editou três decretos) e Mauro Carlesse foi na mesma “vibe”, mas voltou atrás.” E explica qual a dificuldade e fazer isso.

“Cortar gastos sempre traz a lembrança de desemprego e de incômodo ao servidor concursado (35 mil eleitores efetivos e 20mil comissionados/temporários). Menos votos.”

Por fim, cita que a candidatura de Vicentinho, Natural de Porto Nacional, tem crescido. Também observa em oito eleições, ao longo de 30 anos, a população do estado deu oportunidade, sem discriminação, aos “migrantes” para governar.  Entretanto, “pela situação a que esses mesmos políticos alienígenas os colocaram”, muitos tocantinenses  “continuam com a mesma pobreza que enfrentavam no ex Norte de Goiás.” Por tais razões, o jornalista aponta num segundo turno entre Vicentinho e Kátia Abreu. (Com: Araguaína Notícias)

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