Sintras e outras entidades de classe ouviram a proposta do governo nesta segunda-feira, 25, sobre o pagamento da Data-base durante reunião na Escola de Gestão Fazendária.

Conforme proposta apresentada pela equipe de governo a concessão da revisão geral anual (data-base), com elevação dos subsídios em 8,34% que é referente o percentual do INPC consolidado até abril de 2015, será pago em três parcelas.

Sendo que a primeira parcela de forma imediata com um aumento de 1%, a segunda parcela com percentual de 3.3407% pagamento somente em janeiro de 2016, e a terceira parcela de 4% em maio de 2016.

O presidente do Sintras disse que essa proposta é indiscutível, sem a mínima possiblidade de ser aceita. “Temos um acordo assinado com o governo e aprovado pela assembleia sobre o pagamento das progressões, assunto já definido de comum acordo com o governo”, lembrou Manoel Miranda.

“E outra coisa a data-base é um aumento para todo mundo, já as progressões é para uma parcela de servidores, que discutimos isso separadamente com governo, onde as categorias levaram suas peculiaridades. Não queremos misturar data-base e progressão”, acrescentou Miranda.

Ele reportou ao secretário da administração Geferson Barros que quantas vezes os sindicatos reivindicaram a inclusão das progressões de 2015, onde o Estado negou dizendo que era impossível em virtude da implicação na lei de responsabilidade fiscal. E agora vem dizer que vai incluir.

Manoel Miranda continuou rebatendo as palavras do Geferson afirmando que a proposta do governo é vergonhosa e inaceitável. “Realmente estou surpreso, 1%! mas a brincadeira não teve graça, queremos que o governo assuma o papel com as entidades de classe que são representantes dos servidores públicos”, destacou ele.

Segundo Geferson o Estado não tem condições de implementar os dois benefícios no momento em virtude do desequilíbrio financeiro. “Volto afirmar que essa é a proposta que o Governo tem condições de oferecer aos servidores”, disse.

Os representantes de classe saíram da reunião com extremo descontentamento e agendaram uma reunião para esta terça-feira, 26, para discutir o assunto.

Além do secretário de administração, Geferson Oliveira Barros Filho, estavam presentes o secretário da fazenda, Paulo Afonso Teixeira, o de Planejamento, David Siffert Torres, o chefe da Casa Civil, Télio Leão Ayres, o Chefe da Controladoria Geral, Luiz Antônio da Rocha, e o Procurador Geral do Estado, Sérgio Rodrigo do Vale. (Neya)

Comentários do Facebook
Artigo anteriorEmpresário causa polêmica ao ostentar dinheiro e mulheres
Próximo artigoJustiça atende pedido da Public e suspende “gambira” da SECOM com empresas goianas