Antonio, Fabrício e Estevão são acusados de homicídio, formação de quadrilha, furto e ocultação de cadáver
Antonio, Fabrício e Estevão são acusados de homicídio, formação de quadrilha, furto e ocultação de cadáver

O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia, no último dia 28, contra três acusados do assassinato do dentista Klébio Pereira Guedes. O crime aconteceu no dia 03 de março quando dois homens, a mando de uma terceira pessoa, armaram uma emboscada e sequestraram a vítima quando chegava em sua residência, na cidade de Augustinópolis.

De acordo com informações da investigação policial, Manoel Fabrício Teles Pereira contratou Antônio Mendes Nonato para cometer o assassinato, pelo qual receberia a importância de R$ 5 mil. A negociação teria acontecido por intermédio de Estevão Emílio Castro. A motivação do crime seria ciúmes pelo envolvimento amoroso de Klébio com a ex-namorada de Manoel, fato que teria levado o acusado a proferir ameaças de morte contra o dentista, meses antes do crime.

Após capturar Klébio, os sequestradores o teriam transportado no seu próprio carro até a cidade de Araguatins, onde a execução foi feita mediante três disparos de arma de fogo, seguidos da ocultação do cadáver em um matagal, com a anuência de Manoel. Os homens fugiram levando o veículo e o celular da vítima; e no dia seguinte comercializaram os pertences na cidade de Paraupebas, no Pará. O carro foi vendido ao valor de R$ 13 mil.

De acordo com o Promotor de Justiça de Augustinópolis, Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, não restam dúvidas quanto à materialidade do delito, fartamente demonstrado nos autos do inquérito policial. “Foi uma investigação complexa, por se tratar de crime premeditado, em que os autores procuraram tomar medidas para camuflar a prática delitiva e dificultar o trabalho da polícia, mas tivemos uma atuação exemplar da polícia civil do Tocantins, que contou com a ajuda de policiais do Maranhão e Pará para a realização das investigações”, disse o Promotor de Justiça.

Na denúncia, o Ministério Público Estadual (MPE) pede que os acusados sejam levados ao Tribunal do Júri e que sejam condenados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, formação de quadrilha, furto e ocultação de cadáver.(Ascom/MPE)

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