Já está disponível o episódio “A cultura da mamona” da websérie “Rota Regenerativa – Caminhos que renovam o futuro”. Neste capítulo, é apresentado o grande potencial da mamona na agricultura regenerativa, mostrando como ela vai além do uso tradicional na produção de óleo e pode ajudar na melhoria do solo onde outros cultivos serão plantados. O projeto, uma iniciativa de ORÍGEO e Bunge, também explora a evolução das práticas agrícolas, seus impactos ao longo do tempo e os principais pilares da agricultura regenerativa.
O episódio está disponível no YouTube e no site oficial rotaregenerativa.origeo.com.br. Nele, especialistas e produtores rurais compartilham experiências sobre os benefícios da mamona para a saúde do solo. Seu sistema radicular (ou o conjunto de raízes da planta) ajuda na descompactação da terra e no controle natural de pragas, deixando o solo mais fértil e produtivo para as próximas culturas.
“Apesar dos desafios que ainda existem em áreas como produção, colheita e mecanização, a mamona apresenta um grande potencial quando bem desenvolvida. No começo, muitos a viam apenas como uma alternativa para a produção de biodiesel, competindo com culturas como a soja. Mas, ao conhecer de perto a indústria e explorar suas possibilidades, ficou claro que a mamona oferece uma gama de produtos e soluções, como matérias-primas para cosméticos, produtos farmacêuticos, lubrificantes industriais e bioinsumos”, destaca Rossano de Angelis Jr., vice-presidente de agronegócio da Bunge para a América do Sul. Essa diversidade amplia seu papel na economia agrícola, indo além da função energética.
Além de seus benefícios para o solo, o segundo episódio destaca a mamona como uma ótima opção de entressafra, isso acontece porque a mamona é muito resistente à falta de água. Em tempos de clima imprevisível, essa característica oferece segurança e oportunidade de renda adicional aos produtores.
Para Roberto Marcon, CEO da ORÍGEO – joint venture entre a Bunge e UPL que oferece soluções sustentáveis e gestão técnica para os agricultores das regiões MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia –, em áreas com falta de chuva, onde não é possível cultivar uma segunda safra, a mamona é uma excelente alternativa. “Com suas características de enraizamento, descompactação do solo e controle de nematoides, ela é uma cultura positiva no sistema de rotação e ainda pode trazer benefícios para a soja, que é plantada depois.”
“Um grande avanço está sendo a forma como a indústria de petróleo está começando a olhar para o agronegócio como uma solução. A produção de oleaginosas, como fonte para biocombustíveis como HVO [Óleo Vegetal Hidrotratado, na sigla em inglês] e SAF [Combustível Sustentável de Aviação, na sigla em inglês], está ganhando cada vez mais espaço. É possível melhorar a segunda safra, aumentando a produção de óleo por hectare. Sem dúvida, esse é o futuro da agricultura regenerativa”, finaliza o executivo.
Assista ao segundo episódio clicando aqui.