A Polícia Militar do Tocantins informou nesta terça-feira (16) que decidiu rescindir o contrato com a AOCP, empresa responsável pela aplicação das provas do concurso para oficiais e soldados do ano passado. Com a medida, as avaliações aplicadas em março de 2018 ficam anuladas.

Mais de 70 mil candidatos fizeram a avaliação escrita. Segundo a PM, a AOCP desrespeitou cláusulas do contrato que diziam respeito a segurança de envelopes e a quebra do sigilo das provas.

Coletiva PM – Foto Sgt Jadiel

O comando da corporação disse que um novo processo será realizado, com outra empresa responsável pela organização. Ainda não há datas para as novas avaliações. Também foi informado que os candidatos vão receber o dinheiro da inscrição de volta.

Os candidatos que tiverem ultrapassado o limite de idade previsto no edital no intervalo entre a primeira prova e o cancelamento do concurso não poderão se inscrever novamente para o próximo concurso. “Não tem aproveitamento de inscrição, nada disso. Ele é zerado, cancelado”, disse o tenente-coronel Honorato de Melo, que é membro da comissão organizadora.

Ainda de acordo com a PM, o Governo do Tocantins ainda não tinha feito o pagamento à AOCP e por isso não será necessário nenhum tipo de processo para reaver o dinheiro.

“Seria uma irresponsabilidade manter. Nós estamos falando da Polícia Militar, se a pessoa teve a coragem de roubar, mentir, de abrir um envelope, imagine uma pessoa dessa com uma arma na mão e vestindo uma farda. Então é uma medida de segurança de uma instituição séria”, disse o secretário estadual de comunicação, João Francisco Aguiar Neto.

O concurso

As provas do concurso foram aplicadas no dia 11 de março de 2018. Foram oferecidas 1 mil vagas para soldado e mais 40 para oficial da PM. Ao todo, mais de 70 mil pessoas fizeram as provas em 17 cidades. (G1)

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