Polícia/ Divulgação

No início da tarde desta sexta-feira, 1º, a Polícia Civil do Tocantins, por meio de ação conjunta realizada pela 100ª Delegacia de Polícia Civil de Almas, com apoio de policiais da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis e da 14ª Central de Atendimento, deu cumprimento a mandado de prisão em desfavor de um indivíduo de iniciais R.D.S.L, de 30 anos, o qual é apontado como o principal suspeito pela prática de um crime de estupro praticado na cidade de Almas, no último dia 26 de fevereiro.

Conforme explica o delegado Eduardo Nunes, responsável pelo caso, a ação foi realizada pela Polícia Civil depois que investigações realizadas pela 100ª DP de Almas, apontaram o possível envolvimento de R.S.S.L como autor do crime.

A autoridade policial tomou conhecimento dos fatos, através do registro do Boletim de Ocorrência de fatos que configuram, em tese, crime de estupro e de posse irregular de arma de fogo, os quais teriam ocorrido na manhã do último dia 26 de fevereiro, na cidade de Almas (TO), mais precisamente no imóvel em que mora o principal suspeito, localizado no Setor Norte.

A mãe da vítima compareceu na Delegacia de Almas, onde informou que sua filha tinha sido encontrada inconsciente  na manhã do dia 26 de fevereiro, na casa do suspeito e com características de que poderia ter sido vítima de um crime de estupro. Após ser encaminhada para atendimento médico, inicialmente em Almas, e depois em Dianópolis, devido a gravidade de seu estado de saúde, a vítima precisou ser transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde se encontra internada atualmente. No mesmo dia, a Polícia Militar esteve no imóvel à procura do autor, que não foi encontrado.

Também foi levado ao conhecimento da Polícia Civil que no quarto onde a vítima foi encontrada, os policiais militares localizaram uma arma de fogo de fabricação caseira, calibre 28 e um cartucho intacto. No dia seguinte, àquele em que a vítima foi encontrada e socorrida ao hospital, momento em que não havia mais situação flagrancial, o representado compareceu à unidade policial acompanhado de advogado, sendo lavrada certidão pelo escrivão de polícia.

Em que pese a apresentação espontânea, tal comportamento (comparecimento espontâneo), embora afaste a possibilidade de lavratura de procedimento flagrancial, não impede, entretanto, a decretação de prisão temporária/preventiva.

“Convém consignar, neste passo, que a pacata cidade de Almas, após o fato ora investigado, perdeu a tranquilidade. A população mudou a sua rotina e passou a cobrar providências por parte das forças de segurança e do Judiciário, visto que, evidentemente, o fato apurado chocou a sociedade almense”, disse o delegado.

Diante dos fatos, a Polícia Civil instaurou inquérito, realizou diligências e representou pela decretação da prisão preventiva e pela expedição de mandado de prisão e de busca e apreensão, os quais foram cumpridos em desfavor do investigado por volta das 12h40, desta tarde. Após a realização das providências legais cabíveis, o indivíduo foi encaminhado a carceragem da Unidade Penal Regional de Dianópolis, onde ficará à disposição do Poder Judiciário.

Na avaliação do delegado Eduardo Eduardo Nunes, a prisão do investigado, traz mais paz e tranquilidade de Almas, visto que o crime abalou os moradores do município, rapidamente se mobilizaram e passaram a exigir providências das autoridades. “Trata-se de uma prisão de extrema importância, realizada pela Polícia Civil do Tocantins, tendo em vista a gravidade do delito praticado. Desse modo, a Polícia Civil, mais uma vez, dá uma pronta resposta à sociedade com a identificação e consequente prisão do suspeito, que agora deverá responder judicialmente pelo crime que lhe é imputado”, disse.

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