De acordo com o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Eduardo Menezes, o crime foi motivado por uma richa entre facções. As investigações apontaram que Victor teria tentado matar o membro de um grupo rival em Cristalândia.
Linha do tempo do crime
Eram 20h26 de 24 de dezembro, quando Luana pagou a diária de um hotel em Palmas. O valor pago foi R$ 129. Minutos depois, às 20h37, imagens do circuito interno mostraram o namorado dela, Victor, entrando em uma conveniência. Ele foi até a geladeira e pegou uma caixa de cerveja em lata.
Na sequência, se dirigiu até o caixa e pagou R$ 98. Todas as despesas da noite foram debitadas no cartão da mãe de Victor.
Às 20h37, a mãe de Luana enviou uma mensagem, através de um aplicativo, perguntando onde a filha estava e “com que tipo de gente”.
Luana confirmou que estava em Palmas e desconversou ao dizer que estava “na casa do primo do boy”, o namorado. Durante o tempo em que estiveram em Palmas, na noite de Natal, os dois pegaram carona com Alexsandro, considerado um amigo, em um carro branco.
A polícia disse que as vítimas tinham vindo para participar de uma confraternização e, por isso, compraram até as bebidas.
Outras imagens mostraram o suspeito levando o jovem casal para o local do crime, na TO-030. Momentos depois, o veículo passou no outro sentido da rodovia, sem as vítimas. Os corpos de Luana e Victor foram encontrados por volta de 0h30.
A polícia descobriu a dinâmica do assassinato após encontrar uma chave de hotel na bolsa usada por Luana. A chave norteou o início das investigações.
“A vítima masculina, enquanto membro de uma facção criminosa teria tentando matar o membro de uma facção rival na cidade de Cristalândia. A estratégia adotada pela facção criminosa foi no sentido de recrutar uma pessoa próxima ao casal para fazer uma espécie de emboscada, de isca”, relatou o delegado.