Assassino não tem passagem pela polícia
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O jovem de 23 anos suspeito de matar Késia Freitas Cardoso, de 26 anos, na última sexta-feira (16), confessou a autoria do crime na tarde desta quinta-feira (22), em depoimento ao delegado de Homicídios da Polícia Civil (PC), Matheus Reis Ponsancini. O motivo, segundo a confissão do mecânico, identificado como Iron Guilherme Alves, seria um desacordo no preço cobrado por um programa. Outras diligências para colher provas foram realizadas nesta quinta-feira (22) à noite, no local do crime. O inquérito do caso deverá ser concluído em até dez dias e remetido à Justiça.

De acordo com Ponsancini, o suspeito teria conhecido a jovem em um site de acompanhantes de Uberlândia e combinado um programa para a tarde de sexta-feira (16), por R$ 200, na casa dos pais dele, no bairro Santa Rosa, zona norte da cidade. “Ele afirmou que ela chegou atrasada ao o local combinado e informou que ele só teria 20 minutos de programa, ao invés da uma hora combinada. Ele não concordou e eles começaram a discutir no quarto. Ela se despiu e ele saiu para a cozinha, para beber água. Nesse momento, segundo ele, ela o golpeou com uma “gravata” e ele, para se desvencilhar, alcançou uma faca e a lançou para trás, atingindo o pescoço da jovem”, afirmou.

Nesse momento, de acordo com o depoimento, ela afrouxou o golpe, e seguiu ferida para o quarto, onde caiu já sem vida. “Ao perceber que ela não se mexia, o rapaz a cobriu com um lençol, transportou o corpo até o porta-malas do carro, que estava na garagem, e seguiu rumo a oficina mecânica no bairro Nossa Senhora das Graças, da qual seu pai é gerente. Depois do fim do expediente, ele teria colocado o corpo no latão e, no dia seguinte, o transportado para o Distrito Industrial em uma pick-up do estabelecimento”, disse.

Ainda segundo a PC, o suspeito vive com uma mulher, que está no oitavo mês de gestação da primeira filha do casal, e não tem passagens pelo sistema prisional.

Entenda o caso

O corpo de Késia Freitas Cardoso, de 26 anos, foi encontrado por funcionários de uma empresa que chegavam para o trabalho no início da manhã de segunda-feira (19), no Distrito Industrial, na zona norte de Uberlândia. Segundo relato deles à Polícia Militar (PM), a jovem estava dentro de um tambor coberta de sangue, com ferimentos no pescoço e na cabeça. Ela foi vista pela última vez na tarde de sexta-feira (16), ao entrar em um taxi na praça Tubal Vilela, setor central da cidade.

Ela foi sepultada na quarta-feira (21), no Cemitério Bom Jesus, em Paraíso do Tocantins a 1.120 km de Uberlândia, depois de uma missa de corpo presente e velório com o caixão fechado.(CorreiodeUberlândia)

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