Mais uma vez o Governo do Estado do Tocantins anuncia calote aos servidores da saúde, pois desde as últimas negociações vinha afirmando a diretoria do Sintras que não pagaria os débitos pendentes com a classe em razão da ausência de saldo financeiro.
Lembrando que o último pagamento efetivado com atraso de sete dias, só foi feito após a mobilização da categoria com início do movimento paredista na última segunda-feira, 07.
Portanto, o calote premeditado a categoria foi anunciado em nota na manhã desta sexta-feira, 11, quando o governo diz que SUSPENDEU o pagamento dos adicionais noturnos e insalubridades e outros benefícios que somam em torno de 5,9 milhões, previstos para a folha de novembro.
A posição do Estado só fortalece o movimento paredista da classe confirmando que a greve é totalmente legal e necessária para que os servidores garantam seus pagamentos de fato.
A direção do sindicato diz que a greve só aconteceu após descumprimento dos acordos firmados com a categoria. “O governo mais uma vez mentiu para os servidores da saúde”, ressalta o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda.
Para confirmar ainda mais o descaso do governo com a categoria, foi cancelada a reunião que aconteceria na tarde desta sexta-feira, 11, solicitada pelo Sintras oficialmente no dia 7 de novembro último, para discutir as condições de trabalho submetidas aos servidores nas unidades hospitalares do Estado.
Segundo a secretaria estadual da saúde o motivo do cancelamento da reunião agendada pela própria Sesau e confirmada com o Sintras no último 4, é em virtude de compromissos externos do secretário Samuel Bonilha.
E a diretoria do sindicato esclarece que a continuidade do movimento paredista não significa porta fechada para negociação, pois o sindicato está aberto para diálogo a qualquer momento para solucionar o problema.