Sione Pereira de Oliveira foi encontrada morta em uma distribuidora
Sione Pereira de Oliveira foi encontrada morta em uma distribuidora

O suspeito de assassinar Sione Pereira de Oliveira e Weliton Pereira Barbosa, em uma distribuidora em Palmas, na madrugada desta sexta-feira, 15, se apresentou à polícia momentos depois do crime. Robson Dante Gonzaga é técnico em Defesa Social e trabalha em uma unidade prisional desde junho deste ano. Ele disse à polícia que agiu em legítima defesa. A Secretaria Estadual da Cidadania e Justiça informou que ele será remanejado para uma função administrativa.

Sione e Weliton são cunhados. Ela é mãe da menina Laura Oliveira, que está desaparecida desde janeiro do ano passado. O crime aconteceu por volta das 3h, no Jardim Aureny III, região sul da capital. Moradores da região contaram que ouviram cinco disparos.

O delegado Raimundo Claudio disse que o suspeito se apresentou espontaneamente à polícia. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito e depois foi liberado. A arma do crime também foi apreendida.

“Até então temos a versão apresentada pelo autor dos disparos. Ele nos dá a versão de que estaria no estabelecimento acompanhado de outra pessoa quando foi surpreendido por trás com uma pancada na cabeça. Aí veio ao chão e neste momento a arma caiu. Ele arrastou até a arma e ao virar-se a agressão continuou e então ele agindo em legítima defesa, efetuou os disparos”, contou.

Após o depoimento, o suspeito foi liberado. “Nós temos no Código de Processo Penal, o instituto da apresentação espontânea, aquele que após o crime, se apresentar espontaneamente, presume que ele tenha intenção de esclarecer os fatos. Mas nada impede que o juiz decrete a prisão preventiva ou temporária”, explicou.

O delegado informou ainda que vai analisar imagens de câmeras de segurança e ouvir testemunhas nos próximos dias. Além de Simone e Wliton, outro homem teve lesão leve.

Segundo a Secretaria de Cidadania e Justiça, o servidor tem autorização para porte de arma, segundo uma legislação para agentes penitenciários. Porém, ele estaria com uma arma particular.

Informou ainda que ele será remanejado para uma área administrativa e um procedimento administrativo será aberto para apuração dos fatos.

A secretaria também explicou que o homem teria recebido ameaças e que chegou a registrar um boletim de ocorrência. Informou ainda que as ameaças podem estar ligadas ao fato de ele ter se recusado a passar objetos para dentro da unidade prisional. (G1)

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