O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (órgão de 2º grau da Justiça Federal dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul) é o responsável pela condenação da juíza federal Maria Cristina de Luca Barongeno a seis anos e oito meses de prisão e multa, além da perda do cargo.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, a juíza agia em conluio com advogados e proferia sentenças que favoreciam empresas com dívidas milionárias junto à Previdência Social e ao fisco.

Uma das empresas beneficiadas pelas decisões foi a Friboi. O advogado Joaquim Barongeno, pai da magistrada, prestava serviços ao grupo.

A juíza ainda pode recorrer, todavia o ineditismo da decisão representa algo extremamente positivo para que o país possa realmente viver novos tempos, sem qualquer tipo de proteção a falcatruas.

Um dos grandes males do Poder Judiciário no Brasil é o corporativismo.

A dura pena ora aplicada representa um início de mudança nesta questão. (Amanda Acosta)

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