Os trabalhadores em educação da rede estadual decidiram pela continuidade da greve durante assembleia realizada nesta quarta-feira, dia 5, no Rancho Bahia, em Palmas.
Em greve desde cinco de junho, a categoria considerou que não houve avanços nas negociações e que o governo deve melhorar a proposta encaminhada ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (SINTET).
Para os trabalhadores é inviável aceitar o parcelamentos de benefícios acumulados desde o ano de 2013, uma vez que o governo aprovou inclusive o parcelamento da data-base(reajuste anual) a revelia da classe.
“Buscamos valorização e mais investimentos na educação, hoje temos o menor vencimento entre todas as carreiras do Estado e estamos perdendo a cada dia mais o poder de compra. Nossos salários estão sendo pagos no 12º dia do mês, o que acarreta em juros sobre juros. Onde vamos parar com tanto descaso com o/a professor/a, com o servidor público?
Enquanto o governo alega falta de condições financeiras e orçamentárias, o Diário Oficial do Estado, com consentimento do governo publica inúmeros cargos comissionados, a Seduc divulga milhões para a realização do Salão do Livro. “Os Profissionais da Educação não são contra o Salão, mas requer o pagamento das progressões”, SINTET.
A greve continua até o governo cumprir as reivindicações da categoria. Não vamos nos calar e protestamos por que temos esse direito”, SINTET.
Para o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (SINTET), o governo precisa cumprir as reivindicações, e principalmente, se comprometer com a valorização do Educador e da Educação.
As reivindicações da categoria são oriundas da greve da categoria em 2014, sendo:
Progressões 2013; Progressões 2014; Progressões 2015; Equiparação PRONO e PROEB; Reajuste com base no custo/aluno do FUNDEB de 13, 01%; Solução imediata para os pedagogos que com a municipalização das séries iniciais estão com carga horária e lotação comprometidas; Eleição de diretores; Enquadramento dos administrativos no PCCR; Realinhamento de carreira.