Deputado Eduardo Siqueira Campos
Deputado Eduardo Siqueira Campos
Deputado Eduardo Siqueira Campos

O plenário da Assembleia Legislativa aprovou na manhã desta terça-feira, 11, a urgência do requerimento do deputado Eduardo Siqueira Campos, que foi apresentado também na sessão desta terça-feira, e que solicita ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) a inspeção em dois contratos da Secretaria de Comunicação com duas agências de propaganda. Segundo o Deputado, pelos extratos de contrato já obtidos, os aditivos violam determinação da Lei de Licitações. Com a aprovação da urgência, o requerimento entrará em pauta para discussão e votação na sessão desta quarta-feira, 12.

Como já anunciado na última semana, o deputado Eduardo Siqueira Campos questionou os aditivos realizados pela Secretaria de Comunicação com duas agências de propaganda (quarta e oitava colocadas em licitação realizada em 2012). De acordo com o Parlamentar, os aditivos realizados pela atual gestão ultrapassam os limites estabelecidos em Lei.

No requerimento, Eduardo apresenta os extratos de contrato publicados no Diário Oficial do Estado, com seus respectivos valores e demonstra com documentos oficiais, que os contratos já foram aditivados por três vezes, sendo que, neste ano de 2015, o aditivo significa o valor integral do contrato, ou seja, uma nova prorrogação com a importância igual a 100% do contrato original, o que é vedado pela Lei. Eduardo cita que o contrato original firmado pelo Governo do Estado em 2012 com a empresa Ginga Rara tinha o valor de R$ 5.177.366,00, recebeu dois aditivos anteriores, e agora, em 2015 recebeu outro aditivo de R$ 5.177.366,00, exatamente o valor do contrato original. O mesmo aconteceu com a agência Casa Brasil que teve contrato original firmado em 2012 no valor de R$ R$ 1.803.076,00 e o aditivo em 2015, também no mesmo valor que o original.

Polêmica das vans

Eduardo Siqueira também comentou sobre a polêmica decisão da Prefeitura de Palmas em proibir as vans do transporte alternativo intermunicipal em buscar e e levar passageiros em residências na Capital. Para Eduardo, essa é uma questão de regulamentação, que já foi realizada pelo Governo do Estado, durante a gestão Siqueira Campos, quando foi necessária a regulamentação do próprio serviço de transporte alternativo. “Esse é um benefício que entendo que não pode ser tirado dessas pessoas, pois quem usa as vans geralmente são pacientes e gravidas que tem o dinheiro contado e vem pra Capital em busca de tratamento”, destacou.(Élcio Mendes)

Comentários do Facebook
Artigo anteriorMarcelo Miranda recebe em seu gabinete representantes do Banco Bradesco
Próximo artigoDiretorias Regionais de Educação do Tocantins começam mobilização para Iniciativa Educadores do Brasil