O Aterro Sanitário de para onde serão destinados os resíduos sólidos urbanos, resíduos de origem doméstica, varrição de vias públicas e comércios está em construção, em Augustinópolis, região do Bico do Papagaio, a previsão de entrega e para maio de 2014.
O aterro tem uma área total de oitenta mil metros quadrados. Serão 18 valas para lixo domiciliar e 16 para lixo hospitalar (vala séptica), que serão revestidas com manta geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD), com durabilidade de 100 (cem) anos evitando assim a contaminação do solo pelo chorume, considerado 100 vezes mais contagioso que o esgoto doméstico. O chorume é o líquido gerado pela decomposição do lixo domiciliar.
O lixo proveniente de industrias e da construção será destinado a uma área especifica.
Cada vala terá 70m de cumprimento, 17,5m de largura e 2,8m de profundidade e em cada sessão de vala uma fossa sumidouro. Vinicius Marcelino Moreira, diretor da empresa que realiza a obra garante que todo o serviço obedece a rigidamente o que estabelece a legislação atual sobre coleta e destinação de lixo.
Equipamentos
Como suporte para operacionalizar o aterro, serão adquiridos uma retroescavadeira sobre rodas, dois caminhão compactador para lixo urbano, um caminhão com carroceria e 10 contêiner.
Conforme o projeto com a Funasa, é previsto um investimento na ordem de R$ 2.041.900,00 (dois milhões, quarenta e um mil e novecentos reais), incluindo a contrapartida do município.
Coleta seletiva
O recolhimento dos materiais que são possíveis de serem reciclados, previamente separados na fonte geradora, como os diversos tipos de papéis, plásticos, metais e vidros, o secretário de Meio-Ambiente, Valteir Sales, diz que no momento analisa a melhor maneira de orientar a população para contribuir neste processo, separando lixo reciclável do degradável.
“Inicialmente será necessário a conscientização de todos para contribuir com essa solução ambiental. Isto será possível através de palestras, manual de Coleta Seletiva e cartazes demonstrando as vantagens da reciclagem, da preservação dos recursos naturais e a não poluição do meio ambiente, e que todos são parte do problema e consequentemente da solução”, diz ele.
A fase seguinte, explica o secretário será sinalizar e disponibilizar coletores específicos para cada tipo de material em lugar comum a todos e de fácil acesso, lembrando que na atualidade além dos coletores é possível disponibilizar sacos de lixos nas cores padrões de cada material. E continua: “Na última fase é necessário ter um sistema pré-determinado para o recolhimento dos materiais selecionados e que deverão ser encaminhados para as usinas de reciclagens mais próxima”.