Um debate que aconteceu no final da tarde desta quinta-feira, 8, esclareceu as propostas dos dois candidatos à reitoria da UFT. As eleições acontecem nesta sexta-feira, dia 9, nos sete campus do Estado.
O candidato a reitor da “Chapa UFT Forte: Diálogo e Ação”, professor Adão Francisco defendeu as propostas de autonomia e descentralização bem como a necessidade de melhor articulação política e institucional para conseguir recursos para término das obras paradas.
No primeiro bloco, Adão falou de sua trajetória de dedicação de 25 anos à Educação, o histórico de superação de escola pública e das atuações que deram a ele a experiência necessária para a reitoria: a Assessoria de Relações Institucionais da UFT onde atuou na captação de recursos e o comando da Secretaria Estadual de Educação, segundo maior orçamento do Estado, onde protagonizou várias conquistas.
A candidata a vice Marluce Zacariotti citou sua dedicação de 13 anos à UFT atuando em questões importantes e principalmente na implantação da Rádio UFT que já é líder de audiência.
No segundo bloco, Adão questionou as dificuldades atuais e o cenário de descaso nos dois maiores campus, que já foram geridos pelos candidatos da outra chapa e sugeriu soluções imediatas. “É preciso proativismo para conseguir mais recursos não só por parte da bancada federal mas com todos os órgãos civis, o que não vejo na atual gestão. Da nossa parte essa articulação política e institucional será intensa e eficaz. A UFT precisa de ação emergencial”, disse Adão.
A UFT Forte questionou ainda o uso da representação do cargo de reitor em prol da campanha da Universidade por parte da outra Chapa. Adão defendeu ainda a expansão da pós-graduação, mestrado e doutorados e ampliação da bolsa produtividade.
Terceiro bloco
No terceiro bloco os candidatos responderam a perguntas do público presente sobre assuntos que afetam toda a comunidade acadêmica. Para os técnicos administrativos, a UFT Forte defendeu a valorização e abertura na seleção de bolsas e para os professores mais apoio e estrutura.
Com relação às demandas dos alunos, a Chapa falou da necessidade de apoio à inclusão e permanência dos alunos, neste sentido, está a proposta de um vestibular específico para quilombolas e indígenas e melhoria da política de assistência estudantil.
No último bloco, o professor Adão pediu apoio e voto para a Chapa. “A gestão não pode ignorar os problemas, nos propomos responder os desfios que estão colocados com responsabilidade. Não podemos permitir que a inércia tome conta dos rumos desta instituição. Peço não só o voto mas também o apoio para fazer desta instituição uma grande locomotiva”, encerrou.
A professora Marluce, por sua vez, conclamou todos a uma reflexão: “Vamos pensar e agir de forma a termos um futuro diferenciado”.