PV e MDB com Vicentinho - Foto: Edição NT
PV e MDB com Vicentinho – Foto: Edição NT

O Ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta quarta-feira, 16, o pedido de liminar impetrado pelo governador cassado Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV). O recurso era uma tentativa dos dois retornarem ao governo do estado. Tanto o MDB de Miranda como o PV de Cláudia Lelis aguardavam com grande expectativa um possível retorno ao Palácio Araguaia, mas foram frustrados com a canetada do ministro.

Após a negativa do ministro, a turma que ocupava o Palácio Araguaia e o comando da máquina pública do Tocantins não se deu por vencido, correram para o palanque de Vicentinho Alves (PR) e depositam todas as esperanças em uma possível vitória para poderem retornar ao poder.

Apoio do MDB

Mesmo sendo de modo informal, todo o MDB está apoiando Vicentinho com o aval do governador cassado Marcelo Miranda. No dia 22 de abril deste ano em convenção realizada pelo (PR) no auditório da ATM em Palmas que lançou o senador como candidato para as eleições suplementares do dia 3 de junho, uma grande parte do MDB participou e declarou apoio à sua candidatura.

Apoio do PV

O PV que tem a vice-governadora cassada Cláudia Lelis como presidente regional entrou definitivamente na campanha de Vicentinho, o apoio foi declarado na noite desta quarta-feira, 16, na sede do partido em Palmas.

Desgastes

Uma matéria que foi ao ar no domingo do dia 22 de abril, no Fantástico denunciou uma série de desvio de verbas públicas e esquema de corrupção comandadas pelo governador cassado do Tocantins Marcelo Miranda (MDB).

A reportagem abordou várias denúncias do Ministério Público que apontam rombos bilionários no Estado e que cerca de 86 ações civis públicas já foram protocoladas na justiça para que os responsáveis devolvam todo dinheiro desviado além de multas.

De acordo com a procuradoria o rombo ultrapassa de R$ 1,2 bilhão, a corte pede a devolução aos cofres do estado do dinheiro desviado.

Dentre uma das acusações, apenas desvios de verbas feitas em medições fraudadas que somam 116 na ponte que liga Palmas à Luzimangues daria para fazer o dobro de obras já realizadas no Tocantins diz o MP. Só nessa ponte os desvios ultrapassam os R$ 460 milhões segundo o MP.

 

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