Mario Lúcio Avelar
Mario Lúcio Avelar

Muito se questiona sobre o fato do candidato do Psol ao Governo do Tocantins, o procurador da República licenciado, Mário Lúcio, não atuar mais no estado como membro do Ministério Público Federal (MPF). Acontece que a decisão não partiu dele, mas sim de diversos fatores que aconteceram na época. Mário Lúcio vinha sofrendo seguidas ameaças de morte e chegou a ter o seu veículo cercado por pistoleiros.

“Eu saí daqui porque perdi as condições de trabalho. Teve todo um jogo de cena aí, com apoio do Governo do Estado na época. Existiam frequentes ameaças de morte, uma vez meu carro foi cercado por pistoleiros, mas nesse dia o veículo estava com outra pessoa”, afirmou Mário Lúcio.

O candidato contou que após deixar o Tocantins foi transferido provisoriamente para Brasília (DF), “Na época, fiquei um ano por lá e depois fui para o estado de Mato Grosso. Foi um momento de bastante reflexão, o que me fez ter vontade de voltar ao estado para continuar esse trabalho que já desenvolvia na Procuradoria da República”, assegurou.

Em seu trabalho de combate à corrupção, Mário Lúcio importunou a vida dos poderosos que dominavam a política tocantinense no início do Estado. “Há 25 anos meu título de eleitor é de Palmas. Meu domicílio eleitoral é o Tocantins, além de manter outros vínculos com o Estado e com a cidade. Fui aprovado no concurso de promotor de justiça e atuei por vários anos na região de Araguacema, como também percorri todo o Vale do Araguaia e, ainda, o Bico do Papagaio. Foram anos de lutas e dificuldades”, contou.

“Três anos depois assumi e praticamente implantei a Procuradoria da República no Tocantins. O Estado também estava em fase de implantação e havia um enorme aporte de recursos federais visando a consolidação do Tocantins. O fato das verbas terem como origem a União Federal me ligava diretamente à forma como eram gastos e investidos esses recursos”, relembrou.

Mário Lúcio garante que é o único nome na eleição suplementar que tem chances de transformar o Tocantins em um estado mais justo e com ações voltadas para o povo. “Minhas propostas não são populistas e fantasiosas. Não preciso despachar em hospitais, mas no meu governo foi passar a saúde a limpo. Prometo varrer a sujeira de contratos e negociatas que drenam os recursos do setor. Faltam propostas e sobra demagogia no que se vê por aí”, concluiu.

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