Sete anos após ser arquivado inquérito policial por falta de provas, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou José Francisco Borges pelo assassinado da então companheira Maria da Conceição de Sousa Panta. O crime acontece na cidade de Lagoa da Confusão no ano de 2007, mas um bilhete de despedida foi usado por Francisco como justificativa do desaparecimento da esposa.

A reviravolta no caso aconteceu quando uma testemunha se apresentou, este ano, como autora do bilhete escrito, à época, em nome da vítima, a pedido de Francisco. No conteúdo do bilhete forjado, a vítima Maria da Conceição solicitava à mãe que cuidasse dos filhos, pois estava indo embora.

Diante do novo fato, a Promotoria de Justiça de Cristalândia requisitou laudo pericial do bilhete e confirmou que o mesmo havia sido escrito pela testemunha e não pela vítima. Diante da constatação, o inquérito policial foi desarquivado e Francisco foi denunciado pelo MPE por homicídio e ocultação de cadáver.

O acusado estava foragido desde a data da consumação do crime, mas o Promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior obteve sua prisão preventiva e, com o apoio do Núcleo de Segurança Institucional (NIS) do MPE, localizou Francisco Borges em Goiânia (GO).

O mandado de prisão foi cumprido nesta quarta-feira, 04, pela Polícia Civil do Tocantins, com o apoio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais de Goiás, chefiada pelo Delegado Alex Nicolau do Nascimento Vasconcelos. Na ocasião da prisão, Francisco Borges confessou o crime e se dispôs a identificar o local onde escondeu o corpo. O crime aconteceu porque Maria da Conceição havia terminado o relacionamento.

A denúncia criminal oferecida pelo Ministério Público requer que o acusado seja levado a Júri Popular pelo crime de homídio qualificado e ocultação de cadáver.

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