A iniciativa da direção atual do Simed (Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins) e da comissão eleitoral de manter a votação mesmo com a decisão judicial de suspender o pleito gerou uma nova determinação da Vara do Trabalho em Palmas.

A Justiça mandou recolher as urnas instaladas na sede do sindicato. Mais cedo, o oficial de Justiça Wenis Deily Castro Macedo Fernandes foi ao local para notificar o Simed da suspensão da eleição, mas ninguém do Simed e até mesmo da comissão eleitoral quis receber a notificação.

Em seu despacho, o juiz titular da 2ª Vara do Trabalho em Palmas, Francisco Rodrigues de Barros, entendeu que a ação “demonstra o propósito da comissão eleitoral do sindicato de descumprir as determinações deste juízo”. Ainda em seu mandado, o magistrado afirmou que “não é plausível e nem respeitoso o ato de recusar o recebimento do mandado judicial”. Ele determinou que o oficial de Justiça voltasse ao Simed e “apreenda todo o material eleitoral, incluindo as urnas e cédulas existentes no local”.

NOVO DESCUMPRIMENTO

Esta é a mais uma determinação judicial descumprida pela gestão atual do Simed. A diretoria atual do sindicato é reincidente pois não cumpriu, desde o dia 13, outra decisão da Justiça do Trabalho que determinava reabertura de prazos para a eleição da categoria. Com isso, a multa diária de R$ 5 mil, já totaliza R$ 70 mil em prejuízos aos cofres do sindicato.

 

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