Os diretores do Sintras participaram neste sábado, 16, do seminário sobre terceirização, meritrocracia e precarização do trabalho promovido pela Central Única dos Trabalhadores- CUT.

Sobre o assunto foi debatido a Terceirização, Meritocracia e outras formas de Precarização do Trabalho; Conjuntura Nacional e desafios aos trabalhadores; Sistema Político; Precarização do Trabalho e os sinais de retrocessos para trabalhadores.

Também foram temáticas do seminário a Variável (Meritocracia) e os Planos Municipais e Estadual de Educação como espaço de disputa de projetos; Como essas políticas afetam a saúde dos trabalhadores e a qualidade do serviço público?

Ministraram as temáticas o Thomaz Ferreira Jensen (Dieese); Vinícius SuliLuduvicci (Comitê Estadual do Plebiscito Constituinte); Silvânio Coelho Mota (Assessor Jurídico do Sintet Estadual); Dr. Paulo Fernandes Martins (Professor da Universidade Federal do Tocantins); Joelson Pereira (SINTET Regional Palmas); Antônio Chadud Jorge (SINTET Regional Palmas) e representantes dos sindicatos diretamente afetados pelos processos de Terceirização no Tocantins.

Durante a fala dos palestrantes foi levantado o que pode vir acontecer caso o senado aprovar o projeto e este vir ser sancionado pela presidente Dilma Roussef se houver a terceirização no setor trabalhista como a precarização dos contratos de trabalho, menores salários, alto risco de acidentes e doenças, a falta de depósitos de FGTS e de recolhimento previdenciários, assim como a falta de isonomia nos contratos de trabalhos.

O vice-presidente do Sintras, Neirton José de Almeida destacou a importância do evento. “É necessário esses momentos, pois, os movimentos sociais não tem mais força. Essa terceirização vai escravizar os trabalhadores desse país. Precisamos de outros momentos para discutir esse assunto, e o que podemos fazer para que o povo se conscientize dessa escravidão política?”, disse Almeida.

Segundo o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, a terceirização é um grande dano ao país. “É um grande retrocesso no processo laboral e principalmente na garantia dos direitos garantidos pela CLT e constituição brasileira”, reforça Miranda.

Ele acrescenta ainda que esse processo só valoriza a classe empresarial, para o trabalhador é danoso, em virtude da precarização dos direitos inclusive a redução de direitos, além da diminuição de salários.

O representante do Sintras, o delegado regional de Arraias, Valdeci Nascimento, destaca que as organizações de saúde acabaram com a classe trabalhadora as OS no GO acabaram com as entidades de classe, buscando o lado lógico das terceirizações. Temos que observar que o gasto para custear essa terceirização quem vai pagar somos nós. Se preciso for que não fique aqui apenas com essa discussão, é importante que ela se estenda”, destacou Nascimento.

Entre os destaques durante as discussões do tema estão às pontuações: Este é o pior momento para os trabalhadores; Os gastos de terceirização não entram na Lei de Responsabilidade, eles querem utilizar isso para burlar a LRP; Eles falam de reforma política e não falam de constituinte, porque esta pode barrar eles; É fundamental organização e luta. Se não tiver direção defensiva que vá pra rua, não teremos resultado.

Classe sindical

Sobre as entidades classistas foi pontuado que esse processo de terceirização só favorece a classe empresarial, é vantajoso se houver sonegação e redução dos direitos dos trabalhadores, debilitam a estrutura sindical ocorrendo crise no setor, além de afetar o conjunto da economia e sociedade e fim dos concursos públicos.

O Vinícius SuliLuduvicci, que faz parte do Comitê Estadual do Plebiscito Constituinte concluiu suas palavras dizendo “Democratização da mídia e reforma política estamos falando de poder, não tem como falarmos sobre democratização da mídia sem derrotar eles. Formação é a forma de ação: é agir na contradição, mudar a consciência do povo. Financiamento público de campanha, o projeto do PMDB e constitucionalizar”, alavancou ele.

Ele disse ainda que é fundamental organização e luta se for preciso à população tem que ir pra rua, se não teremos resultados.

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