O Plano de Desenvolvimento da Região Norte, que apresenta os desafios e as oportunidades para alavancar a agropecuária e o crescimento socioeconômico da região, foi apresentado à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. O estudo foi feito pelos pesquisadores da Embrapa e traz um diagnóstico de todos os sete estados do Norte do país, além de recomendações de programas e ações para desenvolver de forma sustentável a agricultura e a pecuária na região. Participaram da reunião representantes do setor agropecuário dos Estado da Região Norte, a exemplo do presidente do Sistema FAET/SENAR, Paulo Carneiro, do presidente do Sindicato Rural de Ponte Alta do Bom Jesus, Arnóbio Silva Queiroz e do secretário de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Tocantins, Clemente Barros.

De acordo com o diagnóstico, apresentado nessa quinta-feira, 21, atualmente apenas nos estados do Pará e de Rondônia a agropecuária está mais desenvolvida, correspondendo a 33% e 31%, respectivamente, do PIB do agronegócio da região.  Já no Amazonas, em Roraima, no Amapá e no Acre, a maioria da população vive nas grandes cidades, geralmente as capitais dos estados, contribuindo com uma pequena porcentagem do PIB do agronegócio. Grande parte do Tocantins, que também compõe a região, está inserida nas estratégias para o Matopiba.

Por isso, a ideia das propostas, programas e ações para a Região Norte serão transversais, levando em conta a região como um todo, e estaduais, tendo em vista as peculiaridades de cada um dos estados.

Entre as ações transversais estão a garantia e a segurança alimentar dos grandes centros urbanos, com a redução do preço da comida; o incentivo à fruticultura nativa e exótica para atender o mercado local, nacional e internacional e ainda abastecer as agroindústrias de suco e polpa; o fortalecimento de culturas comerciais específicas e intensivas no uso de mão-de-obra; a promoção da integração produtiva sustentável e competitiva da agropecuária; a ampliação da classe média rural – hoje, 95% dos produtores da região são pobres ou muito pobres – e também o incentivo às novas políticas públicas e privadas para a região. (Ascom)

 

 

 

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