Os endividados chegaram a 75,2% tanto em maio de 2014, quanto em maio desse ano
Os endividados chegaram a 75,2% tanto em maio de 2014, quanto em maio desse ano
Os endividados chegaram a 75,2% tanto em maio de 2014, quanto em maio desse ano

O endividamento das famílias palmenses continua aumentando. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de maio revelou que houve um pequeno aumento de 0,1% no número de endividados na Capital com relação ao mês de abril último. No seu índice geral, a PEIC revelou ainda um empate no endividamento quando comparado com o mesmo período do ano passado. Os endividados chegaram a 75,2% tanto em maio de 2014, quanto em maio desse ano.

Em compensação, as famílias com dívidas em atraso diminuíram de 15,3% em abril para 11,4% agora em maio, revelando um recuo de 3,9%. Quanto aos endividados, 69,9% afirmaram encontrar-se pouco endividados e os muito endividados acusaram 0,9%.

O tempo médio de comprometimento com dívidas ficou em 8,8 meses. A maioria dos entrevistados afirmou que o tempo de comprometimento continua de mais de um ano, a exemplo do vem ocorrendo desde janeiro último, respondendo por 53,8%.

Quanto a parcela da renda familiar comprometida com dívidas, 68,3% afirmaram que gastam entre 11% e 50% do total da renda com dívidas. A média da renda comprometida ficou em 33,8% dos entrevistados.

“Esse pequeno aumento no endividamento nós acreditamos que seja devido ao período de compras para o Dia das Mães, mas esse aumento foi bem pequeno, sinal de que a maioria dos consumidores está consciente de que o período é de cautela nos gastos e contração de dívidas”, pontuou o presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni.

O grande vilão da forma de contração das dívidas continua sendo o cartão de crédito, o seu uso foi apontado por 72,1% dos entrevistados. Em seguida, ficou o uso do carnê, acusando 29,8% e o financiamento de veículo, com 27,3 das famílias ouvidas.

Sobre a condição de pagamento da dívida em atraso, 50,5% garantiram que podem pagar totalmente suas contas atrasadas e 47,7% afirmaram ter a condição de quitá-la totalmente. O tempo de pagamento em atraso continua entre 30 e 90 dias, registrando 37%, enquanto que o tempo médio ficou em 52,4 dias.

A PEIC é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins e foi aplicada em 500 famílias palmenses em duas categorias: as que ganham até 10 salários mínimos ao mês e as que recebem mais de 10 salários mínimos. A pesquisa foi realizada nos últimos 10 dias do mês de abril de 2015. Os números aqui apontados foram obtidos em cima do índice geral, ou seja, são um recorte que envolve ambas as categorias das famílias pesquisadas.

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