A assessoria do TSE confirmou a transferência da data e disse que a entrada e saída de processos da pauta é um procedimento natural. Por enquanto, o embargo de Marcelo Miranda não apareceu na pauta da próxima sessão. A votação é decisiva para o governador do Tocantins, pois o resultado pode obrigá-lo a deixar o cargo novamente.
Os embargos de declaração são uma medida jurídica para esclarecer fatos relacionados a uma decisão. Neste caso, a defesa pediu estes esclarecimentos no acórdão que cassou o mandato de Marcelo Miranda e Cláudia Lelis (PV) por uso de caixa 2 na campanha de 2014 e tem relação com o avião com R$ 500 mil apreendido em Goiás.
Miranda está no cargo devido uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), mas o processo segue em andamento no TSE.
Para o Ministério Público Eleitoral, o governador tenta um ‘rejulgamento’ do caso e quer desqualificar provas. A defesa negou e disse que os embargos são instrumentos legítimos para esclarecer dúvidas.
A liminar, concedida pelo Ministro Gilmar Mendes, permite que ele fique no cargo até que o TSE termine de julgar os embargos.
Entenda
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou no dia 22 de março os diplomas do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015 após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás. (G1)