Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza começa nesta segunda-feira, 17. Este ano, a novidade é a inclusão dos professores da rede pública e privada no público alvo, com direito a receber a imunização gratuitamente no SUS. A campanha vai até 26 de maio e o dia de mobilização nacional está marcado para o dia 13.

A meta é vacinar 54,2 milhões de pessoas em todo o país. Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto), idosos, profissionais da saúde, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade continuam fazendo parte do público-alvo.

A contraindicação é para quem tem alergia severa a ovo.

 

Vacina protege contra três subtipos

A vacina disponível no SUS protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no país: A/H1N1; A/H3N2 e influenza B. Segundo o ministério, 60 milhões de doses de vacinas foram adquiridas, das quais 21,1 milhões de doses já foram distribuídas aos estados.

Os grupos prioritários devem se vacinar todos os anos, já que a imunidade contra os vírus cai progressivamente. Além disso, o vírus da gripe passa por mutações frequentes. Por isso, todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.

Com base nessa informação, a Anvisa determina qual deve ser a composição da vacina daquele ano, informação usada pelos laboratórios que produzem a vacina no Brasil. O processo de desenvolvimento da vacina é complexo e leva, em média, 6 meses. A vacina de Influenza trivalente de 2017 contém os seguintes vírus:

Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015

Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014

Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008

Já a vacina de Influenza tetravalente contém, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.

 

Número de casos foi alto em 2016

Em 2016, houve 12.174 casos confirmados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza no país. A SRAG é uma complicação da gripe. Houve ainda 2.220 mortes, número alto em comparação a anos anteriores. Do total de óbitos, a maioria (1.982) foi por influenza A/H1N1. Este foi o maior número de mortes por H1N1 desde a pandemia de 2009, quando 2.060 pessoas morreram em decorrência do vírus no Brasil.

Em 2017, já foram registrados 276 casos e 48 mortes no país.

 

Veja quem recebe a vacina pelo SUS

Crianças de 6 meses a 5 anos

Gestantes

Puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto)

Idosos

Profissionais da saúde

Povos indígenas

Pessoas privadas de liberdade

Portadores de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade

Professores de escolas públicas ou privadas

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