Dentista desapareceu no dia 7 de março em Augustinópolis (Foto: Divulgação)
Dentista desapareceu no dia 7 de março em
Augustinópolis (Foto: Divulgação)

O Ministério Público Estadual (MPE) obteve na última sexta-feira, 07, decisão favorável, em segunda instância, que determinou a prisão de Estevão Emílio Castro Almeida, acusado de intermediar e ajudar na execução do dentista Klébio Pereira Guedes. O crime ocorreu em março de 2015, quando dois homens, a mando de uma terceira pessoa, armaram uma emboscada e sequestraram a vítima quando chegava em sua residência, na cidade de Augustinópolis.

A decisão, proferida pela 4ª Turma da 1ª Câmara Criminal, acatou o recurso apresentado pelo Ministério Público Estadual e cassou decisão em primeira instância que havia concedido liberdade provisória a Estevão. O Poder Judiciário emitiu mandado determinando o restabelecimento da prisão preventiva do acusado, tendo em vista os fundamentos apresentados, como garantia da ordem pública, da instrução criminal e da aplicação da lei penal.

De acordo com informações da investigação policial, Manoel Fabrício Teles Pereira teria contratado Antônio Mendes Nonato para cometer o assassinato, pelo qual receberia a importância de R$ 5 mil. A negociação teria acontecido por intermédio de Estevão Emílio Castro. A motivação do crime seria ciúmes pelo envolvimento amoroso de Klébio com a ex-namorada de Manoel, fato que teria levado o acusado a proferir ameaças de morte contra o dentista, meses antes do crime.

O Promotor de Justiça de Augustinópolis, Paulo Sérgio Ferreira de Almeida, responsável pelo caso, informou que os outros dois acusados do crime continuam presos. “Foi uma investigação complexa, por se tratar de crime premeditado, em que os autores tentaram camuflar a prática delitiva e dificultar o trabalho da polícia, mas tivemos uma atuação exemplar da polícia civil do Tocantins, que contou com a ajuda de policiais do Maranhão e Pará para a realização das investigações”, disse o Promotor de Justiça.

Entenda o caso

Após capturar Klébio, os sequestradores o teriam transportado no seu próprio carro até a cidade de Araguatins, onde a execução foi feita mediante três disparos de arma de fogo, seguidos da ocultação do cadáver em um matagal, com a anuência de Manoel. Os homens fugiram levando o veículo e o celular da vítima e, no dia seguinte, comercializaram os seus pertences na cidade de Parauapebas, no Pará. O carro foi vendido pelo valor de R$ 13 mil.

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