Na manhã desta quarta-feira (6), coordenadores e integrantes das instituições que compõem a Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência Domestica, estiveram reunidos no plenário do Ministério Público Estadual, com a professora da Universidade Federal do Tocantins, Liza Brasilio, para em conjunto, debater e articular ações em defesa dos direitos e políticas públicas em favor das mulheres de Tocantinópolis.

Na pauta da reunião, estava a discussão de alternativas para ampliar a colaboração entre os entes da Rede, no que concerne ao enfrentamento e às vítimas de violência doméstica. O encontro também fora propício para o detalhamento das atuações referente à Lei Maria da Penha, firmando entre a coletividade participante, a realização de oficinas, com afinco de conhecer e esclarecer eventuais dúvidas em relação à legislação.

De acordo com a professora, é importante que os profissionais que participam dos primeiros atendimentos e compõem a Rede, tenham clareza e informações sobre a lei e os devidos procedimentos cabíveis caso alguma vítima vier a sobre determinada violência. “As instituições e todos que compõem esta Rede precisam de fato conhecer a Lei Maria da Penha, pois se quisermos fazer parte desse projeto, devemos primeiramente nos referendar conforme a lei, para assim, realizarmos as ações”, explicou Liza.

Durante a reunião, foram elencadas várias ideias e demandas sobre as situações enfrentadas durante o cotidiano de atendimento. Uma das principais dificuldades relatadas é sobre a aceitação da vítima quanto à denúncia do agressor, pois muitas das vezes a vítima não aceita denunciar o atacante por motivos de retaliação.

A reunião foi apenas o princípio da articulação da rede para reforçar o enfrentamento da violência contra as mulheres. “Que possamos construir a Rede e que seja um canal de comunicação e articulação para que possamos abordar a vítima realizando os devidos procedimentos concernentes a Lei, realizando um trabalho protetivo e coercitivo, a fim de tentar solucionar os problemas relativos à violência contra a mulher”, concluiu Liza Brasilio.

Ficou acordado entre o público presente que as oficinas de estudo da Lei Maria da Penha, para os coordenadores da Rede de Proteção à Mulher, terá início nesta quinta-feira (7), às 15h, na Universidade Federal do Tocantins. A expectativa é que as oficinas aconteçam sempre neste mesmo dia e horário ou conforme a demanda dos participantes. A iniciativa da criação, implantação e efetivação da Rede é uma ação da Secretaria Municipal da Mulher de Tocantinópolis.

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