O deputado Olyntho Neto (PSDB) usou a tribuna na sessão desta quinta-feira, 31, para criticar a suposta extinção do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) da Policia Militar (PM), em Araguaína. O parlamentar disse que a decisão da PM deixa a população apreensiva pois o grupo fazia rondas na cidade e atuava com maior agilidade no combate ao crime.

Segundo informações de Olyntho, a modificação ocorreu por meio da portaria nº 181/2016, na última terça-feira, 29, determinada pelo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Glauber de Oliveira Santos, e resultou na transferência de 12 policiais. Com a medida, eles deixaram de integrar as equipes da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE) e passaram para o 2º Batalhão da PM.

Em resposta, a líder do Governo, deputada Valderez Castelo Branco (PP), negou que o Giro tenha sido extinto. A parlamentar citou que, conforme esclarecimentos do Comando-Geral da PM, a modificação foi apenas uma regularização administrativa.

“O Giro ficará sob o comando do 2º Batalhão, em Araguaína”, disse Valderez. A deputada alegou ainda que os PMs do Grupo vão atuar nas áreas mais vulneráveis, à disposição dos comandantes locais para integrar a Força Tática.

Déficit de delgados

Em meio às discussões sobre problemas na segurança pública, o deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM) aproveitou o debate para abordar o levantamento da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) que constatou a falta de delegados de polícia em 61,67% das cidades do Estado.

O parlamentar cobrou uma ação efetiva para o setor já que o concurso da Policia Civil do Estado para provimento de 397 vagas, e de outras 118 vagas para cadastro de reserva, está paralisado desde dezembro de 2014.

“A população está desanimada, pois apesar da necessidade não temos expectativa para que os concursados sejam nomeados e o efetivo da PM aumente. Os tributos têm aumentado e a população não vê avanço em nenhuma área. Para onde estão indo os recursos? Não há repasses para fundos, Previdência, Plano de Saúde, apesar do desconto no contracheque dos servidores. Em que seguimento estão fazendo o choque de Gestão?”, questionou Eduardo. (Maisa Medeiros)

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