Presidente do Sinpol, Moisemar Marinho. também participa da manifestação solidária
Presidente do Sinpol, Moisemar Marinho. também participa da manifestação solidária
Presidente do Sinpol, Moisemar Marinho. também participa da manifestação solidária

Policiais civis de Palmas em greve iniciaram o dia de paralisação com um mutirão solidário. Eles se reuniram na manhã desta quinta-feira,12, no Hemocentro da Secretaria de Estado da Saúde para doação de sangue e testes de doadores de medula. Dezenas de policiais participaram do ato, que também vem ocorrendo em cidades do interior do Estado.

Para o presidente do Sinpol-TO (Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins), Moisemar Marinho, a iniciativa é uma forma de, no momento de reivindicação, unir ainda mais a categoria em benefício da sociedade. “É mais um ato que realizamos, solidário e que visa unir ainda mais a categoria, sensibilizando e colaborando com a população das mais diferentes formas.”

Durante a mobilização o comando de greve recebeu manifestção oficial de apoio ao movimento de greve da Câmara de Vereadores de Lagoa do Tocantins. O ofício, de número 002/2015, foi entregue pelo presidente do Legislativo da cidade, Petion Corado, a Moisemar e demais membros da categoria.

Assinado por todos os nove vereadores da Casa, eles dizem apoiar “todas as reivindicações adquiridas por direito líquido e certo garantido por lei estadual e revogada arbitrariamente por decreto do Executivo, desrespeitando, além das categorias de profissionais os parlamentares que votaram na valorização destes servidores que dão a vida em prol da comunidade tocantinense”.

Para Moisemar Marinho, a iniciativa da Câmara de Lagoa do Tocantins reforça o sentimento, segundo o qual, a categoria busca exclusivamente o direito adquirido. “Esse apoio, como muitos outros que estamos recebendo, é um reforço muito importante para o nosso movimento. No documento está explícito e com toda a clareza e razão: nosso direito é líquido e certo e foi retirado por meio de decreto”, declarou.

O Portal Norte do Tocantins questionou a categoria sobre ilegalidade a greve, “Queremos que o governo cumpra a lei. Quem está ilegal no Tocantins é o governador e não a polícia”, afirmaram os policiais ali presentes.

A greve

Os policiais entraram em greve após aguardar, e não receber, uma proposta sequer da administração estadual para o cumprimento da lei 2.851/2014, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei regulamenta conquista histórica dos policiais civis, com o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 profissionais. O alinhamento foi promovido pelo próprio governador Marcelo Miranda em 2007, na sua penúltima gestão. Porém, só foi regulamentação da conquista se arrastou por todos os governos seguintes e só veio a ocorrer em abril do ano passado, para ter efeitos financeiros parcelados em quatro vezes a partir de 2015. A parcela de 2015 do alinhamento corresponde a apenas 1% da folha de pagamento do Estado.”

CAM00188

IMG-20150312-WA0003

Comentários do Facebook
Artigo anteriorPoliciais bloqueiam ponte FHC que liga a Capital a Paraíso
Próximo artigoSisepe protocola ação na Justiça cobrando fim das nomeações no Governo