Ana Cibele: “O servidor, na nossa gestão, saberá para onde está indo seu dinheiro. Faremos uma gestão participativa, aberta e que vai ampará-lo na luta pela manutenção e busca por direitos”
Ana Cibele: “O servidor, na nossa gestão, saberá para onde está indo seu dinheiro. Faremos uma gestão participativa, aberta e que vai ampará-lo na luta pela manutenção e busca por direitos”

A Comissão Eleitoral que rege a disputa para a escolha da nova diretoria do Sisepe (Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins) ratificou a participação da Chapa 3 – “Renova Sisepe”, no pleito com o deferimento da documentação de todos os seus membros. A chapa defende, entre outras propostas, o fim da reeleição e a redução dos salários dos diretores da entidade. A “Renova Sisepe”  é encabeçada pela gestora pública Ana Cibele Ferreira Chaves, servidora de carreira do Estado desde 2000 lotada na Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça. A candidata a vice-presidente é Joanice Rodrigues de Souza, que trabalha no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) em Lagoa da Confusão.

A documentação foi aprovada nessa quinta-feira, dia 15, conforme o documento assinado pelos membros da comissão: Márcio Ferreira Lins (presidente), Osvaldo Soares Neto e Pedro Alberto Lopes Ribeiro. A eleição está marcada para o dia 17 de março. Além da “Renova Sisepe”, concorrem no pleito outras duas chapas, do presidente Cleiton Pinheiro e de Marcos Roberto Santos, ex-membro da atual diretoria. “Nós somos, de fato, a única chapa de oposição na disputa da eleição do Sisepe. E nossa chapa não é uma chapa como outras que são montadas para apenas disputar a eleição”, disse Ana Cibele.

A chapa 3 – “Renova Sisepe” nasceu de um movimento feito por servidores públicos estaduais por renovação do comando da gestão do Sisepe, há 12 anos entregue ao atual presidente, Cleiton Pinheiro, candidato à reeleição. “A gestão atual do Sisepe não propicia aos servidores o amparo e a representatividade que eles necessitam. Estamos num momento crítico do país, com mudança drástica das leis trabalhistas e o momento financeiro e de crise que o Estado atravessa. E o que o Sisepe tem feito, de fato, para proteger o servidor, aquele que banca o sindicato?”, questionou Ana Cibele.

Com um conjunto de propostas que visa uma ruptura do modelo atual de gestão do sindicato, entregue a mesma pessoa há 12 anos, a chapa 3 “Renova Sisepe” tem propostas voltadas para a forma de gerir o sindicato e assistência e amparo ao funcionário público estadual. “Esse movimento, do qual tenho o privilégio de participar, prega uma ruptura total da forma que é feita a gestão do nosso sindicato. Além da não reeleição e a redução do salário dos diretores (o presidente tem salário de R$ 13 mil), defendemos uma gestão do sindicato mais transparente na aplicação do dinheiro do servidor, atuação prática para a manutenção dos direitos conquistados pelo funcionalismo e a questão do plano de saúde”, afirmou. “O Sisepe, pela grandeza que tem e o tanto que arrecada, já deveria ter buscado alternativa para que o servidor não fique refém do sucateamento do Plansaúde. Não se pode esperar o governo acabar com o Plansaúde para tomar providência!”, complementou.

Conforme Ana Cibele, a meta da chapa “Renova Sisepe” é “reabrir o sindicato para o servidor”. “Nós que integramos esse conjunto de pessoas temos bem claro na mente o que mudar no Sisepe. Uma gestão transparente nos gastos é fundamental. O servidor, na nossa gestão,  saberá para onde está indo seu dinheiro. Faremos uma gestão participativa, aberta e que vai ampará-lo na luta pela manutenção e busca por direitos. Vamos defende-lo de forma rigorosa, em processos judiciais, de assédio moral, por exemplo, e que tenha as mínimas condições de trabalho, atendimentos trabalhistas”, finalizou.

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